Cientistas desvendam mistério de galáxias 'mortas' que se formaram pouco depois de Big Bang (FOTOS)

© Foto / NASA, ESA e B. Holwerda (Universidade de Louisville)Galáxia espiral UGC 2885
Galáxia espiral UGC 2885 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2021
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Astrônomos dos EUA descobriram por que a formação estrelar em algumas das galáxias mais massivas e antigas cessou quase de imediato após o Big Bang.
Em nossa galáxia existem entre 200 bilhões a 400 bilhões de estrelas e a formação de novos astros ocorre de maneira contínua. Cientistas sugerem que a cada ano gás interestelar equivalente a três massas solares se torna parte de uma estrela, escreve jornal Express & Star.
Mas este processo não acontece em todas as galáxias, algumas delas parecem ter ficado congeladas na etapa inicial da sua evolução, ficando passivas. Conseguir descobrir as razões deste mistério é uma das tarefas mais importantes da astrofísica moderna.
Graças à rede do telescópio ALMA, localizado no Chile, e ao telescópio espacial Hubble, ao observar o Universo primordial pesquisadores detectaram seis galáxias massivas que ficaram sem "combustível" para formação de estrelas.
​Hubble descobriu galáxias sem combustível. Astrônomos descobriram seis galáxias maciças "mortas" que ficaram sem o hidrogénio frio necessário para criar estrelas.
Estas galáxias, que se formaram durante três bilhões de anos após o Big Bang, deveriam conter grandes quantidades de hidrogênio frio – que é o combustível necessário para criar estrelas.
"As galáxias mais massivas do Universo viviam de maneira veloz e furiosa, criando suas estrelas em um período de tempo notavelmente curto. O gás, que é o combustível da formação estelar, devia existir em abundância nestes tempos iniciais do Universo. No princípio acreditávamos que estas galáxias abrandavam [com a formação estelar] alguns bilhões de anos após o Big Bang. Mas na nova pesquisa concluímos que as galáxias primitivas não abrandaram, mas sim ficaram sem combustível", explicou Kate Whitaker, professora de Astronomia na Universidade de Massachusetts em Amherst, nos EUA.
Cientista acrescentou que 12 bilhões de anos atrás o gás frio era abundante e as galáxias deveriam ter muito combustível, em vez disso, os pesquisadores encontraram apenas vestígios de gás frio no centro de cada galáxia.
Isso indica que nos primeiros bilhões de anos da sua existência essas galáxias queimaram suas fontes de energia, ou ejetaram-nas. Além disso, o estudo sugere que algo pode estar fisicamente bloqueando o reabastecimento de gás frio em cada galáxia.
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