A facilidade de infecção pelo SARS-CoV-2 poderia ser explicada pelo fato de suas proteínas de espícula operarem de forma cooperativa, anunciou o Centro de Computação Avançada do Texas, EUA.
"Elas não se movem independentemente, como um conjunto de movimentos aleatórios não correlacionados", relatou Gregory Voth, professor da Universidade de Chicago, EUA, e coautor do estudo publicado na revista Biophysical Journal.
"Elas trabalham juntas."
Para descobrir isso, os cientistas estudaram a superfície do novo coronavírus, realizando simulações da dinâmica molecular do aproximadamente 1,7 milhão de átomos que compõem a proteína da espícula e algumas experiências adicionais.
O sistema de simulação foi desenvolvido por Rommie Amaro, professora de química e bioquímica na Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA, em conjunto com "o método desenvolvido por Voth", conseguindo aprender com a informação dada e "ir mais além" na simulação da infecção de uma célula por um vírus, disse ela.
A equipe descobriu que as chances de o microrganismo se prender ao receptor ACE2, a forma mais fácil de infectar humanos, são aumentadas pela ligação entre as espículas, com uma proteína se movendo assim que outra o fizer.
A pesquisa também revelou que a parte superior da espícula se desprende durante a fusão com o ACE2 da célula hospedeira, um processo que disseram nunca antes ter sido observado com um microscópio.
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