Cientistas afirmam que resolveram 'um dos enigmas mais persistentes na evolução dos insetos'

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Mosca (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Um novo estudo soluciona a relação de pulgas e grupos anatomicamente incomuns de moscas-escorpião. Cientistas descobriram que o genoma das pulgas sofreu uma evolução rápida.

Em um novo estudo da Universidade de Bristol, Reino Unido, cientistas examinaram mais de 1.400 genes de insetos e descobriram que as pulgas são tecnicamente da ordem de insetos Mecoptera, da família Nannochoristidae, popularmente conhecida como mosca-escorpião. Os resultados foram publicados na revista científica Palaeoentomology.

Devido à sua anatomia incomum, as pulgas durante muito tempo não puderam ser classificadas em termos evolutivos. Agora, biólogos britânicos analisaram genes de proteínas e concluíram que, tecnicamente, as pulgas são moscas-escorpião que evoluíram quando começaram a se alimentar de sangue. A mudança evolutiva supostamente ocorreu entre 290 milhões e 165 milhões de anos atrás.

"De todos os parasitas do reino animal, as pulgas ocupam uma posição proeminente. A chamada Peste Negra, causada por uma bactéria transmitida por pulgas, tornou-se a pandemia mais mortal na história da humanidade registrada", afirma em comunicado Erik Tihelka, autor principal do estudo. O pesquisador ressaltou que a localização das pulgas na árvore da vida sempre foi "um dos enigmas mais persistentes na evolução dos insetos".

O pesquisador Chenyang Cai, que também esteve envolvido no estudo, afirmou que a descoberta sugere que "talvez tenhamos que revisar nossos livros de entomologia", já que agora as pulgas não pertencem a uma ordem separada de insetos, mas devem ser classificadas como uma espécie de mosca-escorpião.

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