Um viveiro de megatubarões de aproximadamente 24 milhões de anos foi descoberto em zona rica em fósseis, perto do município norte-americano de Summerville, Carolina do Sul, de acordo com o portal Live Science.
Até agora se sabia somente de viveiros de megalodontes, uma família extinta de tubarões gigantes. Um megalodonte de dez milhões de anos foi descoberto no Panamá, e outro de cinco milhões de anos no Chile.
No novo viveiro de megalodontes havia dentes de Otodus angustidens, uma espécie que viveu durante o Oligoceno entre 34 milhões e 23 milhões de anos atrás, afirmou Robert Boessenecker, coautor da pesquisa do Museu Mace Brown de História Natural em Charleston, da Carolina do Sul.
O maior dente de Otodus angustidens
Pesquisadores encontraram o maior dente já registrado dessa espécie extinta, fazendo surgir sugestões de que estes animais eram muito maiores do que o imaginado.
Até agora, havia provas de um Otodus angustidens de 8,47 metros de comprimento encontrado na Nova Zelândia. Os cálculos do novo estudo revelaram que o megatubarão da Carolina do Sul tinha 8,85 metros de comprimento.

Em comparação, um tubarão-branco contemporâneo (Carcharodon carcharias) pode medir até seis metros. No novo viveiro, foram encontrados 87 dentes de Otodus angustidens, dos quais três eram de crias, 77 pertenciam a exemplares jovens e sete eram de adultos.
Durante o Oligoceno, as águas na costa do que hoje é Carolina do Sul provavelmente eram pouco profundas, pondera Boessenecker, sugerindo que o viveiro encontrado possa ter servido de proteção natural para os megalodontes que ainda não estavam prontos para o oceano aberto.
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