Dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se reuniram neste domingo (21) em frente ao espelho d'água do Palácio da Alvorada, a residência oficial do chefe de Estado em Brasília, para parabenizá-lo por seu aniversário de 66 anos. O presidente foi ao encontro dos presentes junto de sua esposa, Michelle, e provocou aglomeração.
O presidente cumprimentou apoiadores, pegou uma criança no colo, cantou parabéns, cortou e distribuiu um bolo que lhe foi dado de presente. Bolsonaro também conversou com os presentes, e voltou a criticar as medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos para reduzir a disseminação da COVID-19, mas sem citá-los nominalmente.
"Tiranos tolhem a liberdade de muitos de vocês [...] se alguém acha que um dia nós abriremos mão da nossa liberdade, está enganado" declarou Bolsonaro, citado pela Veja.
"Contem com as Forças Armadas pela democracia e pela liberdade. Estão esticando a corda. Faço qualquer coisa pelo meu povo. Esse qualquer coisa é o que está na nossa Constituição, na nossa democracia, no nosso direito de ir e vir", acrescentou.

Bolsonaro também se defendeu das críticas pelo gerenciamento da crise sanitária, ao afirmar que está fazendo o possível para combater a pandemia. Entre as medidas adotadas, o presidente citou como exemplo o auxílio emergencial, que ele classificou como "o maior programa social do mundo", mas voltou a insistir que as pessoas não podem deixar de trabalhar.
"O povo precisou, nós atendemos. Agora, o que o povo mais pede pra mim em todo lugar que eu vou é: 'Eu quero trabalhar'. O trabalho dignifica o homem e a mulher. Ninguém quer viver de favor do Estado. Quem vive de favor do Estado abre mão da sua liberdade", declarou o presidente, segundo o site Poder 360.
Além disso, Bolsonaro disse que apenas "Deus" poderia tirá-lo do poder, que ele está do "lado do bem" e não deseja que o Brasil siga o caminho do socialismo.
"Enquanto eu for presidente, só Deus me tira daqui […] Nós vamos vencer essa batalha, pode ter certeza que nós estamos do lado certo", afirmou. "Nós não queremos que o Brasil mergulhe em um socialismo, [...] aquele onde o povo vai para a miséria, vai para a fome e vai para o tudo ou nada. Nós não trilharemos esse caminho", frisou o chefe de Estado.

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