Após a iniciativa de Gilmar Mendes, que queria julgar Sergio Moro ainda hoje (9), o ministro Edson Fachin defendeu o adiamento da análise da suspeição do ex-juiz na Segunda Turma.
Ao mesmo tempo, Fachin pediu ao presidente do STF, Luiz Fux, para decidir se o plenário da Segunda Turma pode analisar o caso.
A decisão de Fachin acirra a disputa com o ministro Gilmar Mendes, escreve o jornal O Globo. Ontem (8), após anular as condenações de Lula, Fachin declarou que o processo de suspeição de Moro tinha perdido o objeto e não precisava mais ser julgado.
Gilmar Mendes havia pedido vista e segurava o julgamento da suspeição de Moro há meses, mas decidiu colocar em julgamento. A análise do recurso havia sido incluída nesta terça-feira (9) na pauta da Segunda Turma.
Na Segunda Turma, o recurso começou a ser votado em dezembro de 2018. Os ministros Cármen Lúcia e Edson Fachin votaram contra a suspeição. Na ocasião, Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o caso). Agora, ele devolve a ação para a conclusão da análise.
Faltam votar, além de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Nunes Marques, que é novo na Segunda Turma e que, segundo avaliação de seus pares, tende a acompanhar os dois últimos ministros nas votações.

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