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Mudança de tática: novo lote de vacina deve ser usado inteiro em 1ª dose, orienta Pazuello

© REUTERS / Ricardo MoraesProfissional de saúde prepara seringa para aplicar dose da vacina CoronaVac em idoso no bairro de São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Profissional de saúde prepara seringa para aplicar dose da vacina CoronaVac em idoso no bairro de São Gonçalo, no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2021
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta sexta-feira (19) a prefeitos que novo lote de 4,7 milhões de vacinas deve ser usado inteiro na aplicação da primeira dose, ser reserva para segunda.

Segundo o chefe da pasta, a mudança de estratégia na imunização pode ser adotada pois há garantias de que, agora, novas doses serão produzidas

No entanto, na quinta-feira (18), o Ministério da Saúde anunciou que precisaria rever a distribuição das vacinas relativas ao mês de fevereiro. A meta era distribuir 11,3 milhões de doses em fevereiro - 9,3 milhões da CoronaVac e dois milhões de da vacina Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia. No entanto, o Butantan anunciou que só conseguiria fornecer 2,7 milhões de doses. 

O instituto afirmou que entregará 3,4 milhões de novas doses a partir da próxima terça-feira (23). No momento, várias cidades brasileiras e algumas capitais estão com o processo de imunização interrompido ou restringido. 

Na reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Pazuello disse que a chegada de novas doses vai acelerar a partir de agora. Ao reservar todo um lote para a primeira dose, a expectativa é aumentar o ritmo da vacinação no país. 

"Vamos alterar a estratégia. Vamos mudar o modelo para autorizar a dose única da vacina do Butantan. Com isso, entramos em março com quantitativos melhores. Serão 4,7 milhões de doses e 4,7 milhões de brasileiros vacinados", disse Pazuello, segundo o portal G1. 

Prioridade para professores

As 4,7 milhões de doses devem começar a ser distribuídas aos estados na semana que vem. A previsão é de que a entrega seja finalizada no início de março. O lote é composto por 2,7 milhões de doses da CoronaVac, produzidas no Butantan, e mais dois milhões da AstraZeneca/Oxford.

Pazuello explicou ainda que, em março, serão recebidas 21 milhões de doses do Butantan, o que garantirá a aplicação da segunda dose no tempo recomendado para o caso da CoronaVac. Em relação à vacina de Oxford, o tempo entre a primeira aplicação e a segunda é de três meses. Nos próximos meses, o governo espera receber 18 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca.

O ministro da Saúde também cobrou prioridade para vacinar os professores, que seriam imunizados em março. 

"Vamos fazer uma adaptação no Plano Nacional de Imunizações [PNI] para incluir os professores o mais rápido possível na vacinação, já a partir de março", disse Pazuello. 

A informação sobre a mudança de estratégia foi confirmada pela Frente Nacional de Prefeitos. A entidade responsabiliza o governo federal pelo atraso na vacinação e pede que a imunização seja acelerada no país.

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