Um dos principais alvos da operação Lava-Jato, a Odebrecht anunciou, por meio de uma nota em seu site na noite de ontem (18), o fim do monitoramento externo que o DOJ (sigla em inglês para Departamento de Justiça dos EUA) realizava desde 2017 na empresa.
De acordo com a empreiteira, a mais recente avaliação do DOJ afirmou que o sistema de conformidade do conglomerado está delineado e implementado para prevenir e identificar potenciais violações das leis anticorrupção.
Presidente do Conselho de Administração da Odebrecht, José Mauro Carneiro da Cunha disse que "a conclusão do monitoramento e a certificação dada pelo monitor do DOJ são o atestado mais eloquente de que a Odebrecht aprendeu com os próprios erros e chegou ao mesmo nível das corporações que atuam com ética, integridade e transparência".
O monitoramento, previsto no acordo de leniência assinado em dezembro de 2016, teve alcance global. Mais de 900 integrantes, incluindo membros de conselhos de administração, líderes de negócios e gerentes de projetos, foram entrevistados pessoalmente e por videoconferência.
"Este é um caminho sem volta, de acordo com o compromisso assumido e reafirmado pelos acionistas e por todos os integrantes da Odebrecht. Agora, a nossa concentração é o futuro", concluiu José Mauro Carneiro.
Segundo a Odebrecht, cerca 30 mil documentos ligados às operações da empresa e ao programa de conformidade foram revistos.

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