O Ministério da Saúde anunciou na última terça-feira (20) a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, afirmou no dia seguinte que o governo "não vai comprar a vacina da China".
O vice-presidente Mourão classificou a politização do assunto como "um problema", pedindo "calma" sobre o risco de judicialização do tema.
"Todo mundo pode comprar. O estado pode comprar, os estados né, eles têm recursos também. Desde que a Anvisa certifique. A Anvisa só vai certificar aquilo que está comprovadamente testado", afirmou o vice-presidente.
"Acho que está muita especulação em cima disso. Ontem a posição correta o Ministério da Saúde já colocou. O diretor da Anvisa também já colocou. Qualquer vacina que esteja comprovadamente testada e certificada pela Anvisa estará à disposição para ser adquirida", acrescentou.
Em entrevista à rádio Jovem Pan na última quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro disse que não autorizará a compra da vacina CoronaVac, mesmo se a Anvisa registrar e certificar o medicamento. De acordo com ele, "já existe um descrédito muito grande por parte da população" em relação à vacina chinesa.
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