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Diretor-geral da Polícia Federal escolhe Tácio Muzzi para superintendência do RJ

© Sputnik / Renan LúcioBrasão da Polícia Federal do Brasil (arquivo)
Brasão da Polícia Federal do Brasil (arquivo) - Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (6), Rolando de Souza, diretor-geral da Polícia Federal, escolheu para a superintendência do Rio de Janeiro o delegado Tácio Muzzi, que substituirá Carlos Henrique Oliveira.

Ainda ontem (5), Carlos Oliveira havia sido confirmado como o novo diretor executivo da PF, o segundo cargo mais importante da corporação, informa o G1.

Tácio Muzzi foi superintendente interino no estado durante cinco meses em 2019. Desde que entrou para a PF em 2003, ele participou de várias investigações de combate à corrupção, como a operação Gladiador, que prendeu o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins.

Essa já é a segunda troca de superintendentes da corporação nos estados desde que Rolando de Souza assumiu o cargo na última segunda-feira (4). Ele foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro e tem o apoio de Alexandre Ramagem, que chegou a ser sugerido ao posto mas teve a nomeação suspensa.

Atualmente, a superintendência do Rio está no centro das acusações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro estaria tentando interferir politicamente na corporação.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoEx-ministro da Justiça Sergio Moro durante coletiva de imprensa em Brasília, 24 de abril de 2020
Diretor-geral da Polícia Federal escolhe Tácio Muzzi para superintendência do RJ - Sputnik Brasil
Ex-ministro da Justiça Sergio Moro durante coletiva de imprensa em Brasília, 24 de abril de 2020

No último sábado (2), Moro prestou um depoimento de mais de oito horas à Polícia Federal no âmbito da investigação sobre alegações de que o presidente teria interferido na PF.

"A mensagem tinha, mais ou menos o seguinte teor: 'Moro você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro'", diz a transcrição do depoimento do ex-ministro.

De acordo com o relatório do depoimento, Moro declarou por diversas vezes que não acusou o presidente de crime algum, e que isso cabe aos investigadores.

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