A fabricante acrescentou em seu comunicado ter terminado o ano de 2019 com uma "sólida posição de caixa" e sem "dívida significativa para os próximos dois anos".
"Estamos tomando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossas finanças sólidas durante esses tempos turbulentos", acrescentou a empresa, citada pela Agência Brasil.
Essas medidas incluem ajustes no estoque, extensão dos ciclos de pagamento, redução de despesas e busca de financiamento.
O acordo entre a Embraer e a Boeing foi anunciado em 2018. A Boeing passaria a controlar 80% da divisão de aviação comercial da Embraer, que fabrica aviões de até 150 assentos.
O acordo já tinha recebido a aprovação dos organismos antitruste de todos os governos necessários, exceto da União Europeia, e a Embraer gastou milhões criando o segmento de negócios que a Boeing assumiria.
Em uma nota divulgada no sábado (25), a Embraer afirmou que a Boeing rescindiu "indevidamente o Acordo Global da Operação e fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação e pagar à Embraer o preço de compra de U$ 4,2 bilhões".
A Embraer acrescentou que pretende adotar "medidas cabíveis" para reparar os eventuais danos à empresa.
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