Também foram presos Roberto Silva Soares, um dos coordenadores da campanha de Álvaro Antônio à Câmara dos Deputados em 2018, e Haissander Souza de Paula, um ex-assessor do ministro na Câmara. O trio é suspeito de indicar falsas candidatas às eleições para desviar recursos.
As investigações partiram de uma denúncia de uma candidata à deputada federal pelo PSL de Minas Gerais, que teria sido usada como candidata de fachada para o desvio de recursos do fundo eleitoral. Para o Ministério Público, há indícios de fraude.
Rondon foi detido por conta de uma empresa sua aparecer na prestação de contas de quatro candidatas, todas suspeitas de terem sido usadas pelo esquema do PSL mineiro, este liderado pelo atual ministro do Turismo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A empresa recebeu R$ 32 mil das candidatas e foi fechada logo após as eleições. Para os investigadores, a firma teria sido aberta apenas para encobrir os repasses com uma suposta prestação de serviço.
Todos os suspeitos são investigados pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, emprego ilícito do fundo eleitoral e associação criminosa. Eles negam qualquer irregularidade.
Partido e ministério de pronunciam
Segundo o G1, o Ministério do Turismo declarou que "é importante esclarecer que não há qualquer relação entre a investigação da Polícia Federal e as funções desempenhadas pelo assessor especial Mateus Von Rondon no Ministério do Turismo. O órgão aguarda mais informações para se pronunciar sobre o caso".
Já o PSL declarou, em comunicado, que todas as suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e chamou a investigação da PF e dos promotores de "seletiva", com interesse exclusivo em atingir o partido do presidente da República.
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