Este é o segundo dia de protestos, que conta com ainda mais pessoas que as manifestações deste sábado (6). A população milita a favor da líder deposta Aung San Suu Kyi, que está em prisão domiciliar.
Muitos jovens compareceram aos protestos. Sucessivas juntas militares governaram Mianmar de 1962 a 2011, quando o governo começou a abertura do país. Por isso, as novas gerações não querem o retorno aos tempos difíceis enfrentados pelos mianmarenses ao longo de décadas.
"Não queremos uma ditadura para a próxima geração ou para nós", disse Thaw Zin, um jovem de 21 anos em meio ao mar de pessoas na cidade de Yangon, conforme noticiado pela Reuters.
Myanmar 🇲🇲 - Manifestação contra o golpe de estado que aconteceu recentemente no país asiático.pic.twitter.com/ktGZ95yWZn
— InfoTuga (@info_tuga) February 6, 2021
A ONU estimou, em uma nota para seus próprios funcionários, que não foi divulgada, que cerca de 60 mil pessoas estiveram nas ruas em Yangon, e cerca de mil em Naypyidaw, segundo o G1.
The best of today❤️
— Khat (@khat4203012) February 7, 2021
We can do it
We fight for our future until last time
NO MORE SILENCE
SAVE MYANMAR CITIZENS#WhatsHappeningInMyanmar#WeVotedNLD pic.twitter.com/FpSJ1MeKD2
O melhor de hoje. Nós podemos. Lutamos pelo nosso futuro até o fim. Chega de silêncio. Salvem os cidadãos de Mianmar.
Nas manifestações, o gesto com três dedos levantados virou um símbolo de resistência e protesto. A saudação é inspirada nos livros e filmes "Jogos Vorazes".
"We will fight until the last minute and our revolution has started today."
— suzan (@suzan72253862) February 7, 2021
SAVE MYANMAR CITIZENS#WhatsHappeningInMyanmar#FightForDemocracy pic.twitter.com/SjcBuTQRy3
Nós lutaremos até o último minuto e nossa revolução começou hoje. Salvem os cidadãos do Mianmar. #OQueEstáAcontecendoEmMianmar #NósVotamosLND [Liga Nacional pela Democracia]
Nesta sexta-feira (7), o presidente de Mianmar, Win Myint, preso pelos militares durante o golpe de 1º de fevereiro, foi transferido do Palácio Presidencial a outro edifício desconhecido. No dia seguinte, Sean Turnell, um assessor econômico australiano de Suu Kyi, confirmou que "estava sendo detido" pelo governo militar do Mianmar.
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