Socorristas removeram 13 corpos dos escombros após um ataque de mísseis à cidade azeri de Ganja.
"Os socorristas removeram de debaixo dos escombros os corpos de 13 pessoas. Foram feridas 52 pessoas", disse o Ministério de Situações de Emergência do Azerbaijão à Sputnik.
"Este é um crime de guerra, um crime contra a humanidade. Se a comunidade internacional não quiser puni-los, nós puniremos os culpados. Vamos puni-los no campo de batalha, vamos dar uma resposta", declarou Ilham Aliev, presidente do Azerbaijão, em um discurso para o povo.
Baku anteriormente referiu ataques com mísseis a Ganja e Mingechevir, algo negado pela assessora de imprensa do Ministério da Defesa da Armênia, Shushan Stepanyan.
Bombardeio de Nagorno-Karabakh
O Exército de Defesa da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh disse no sábado (17) que no início da manhã as cidades locais de Stepanakert e Shushi foram sujeitas a fogo de mísseis e artilharia.
"Durante a noite, na linha de contato Artsakh-Azerbaijão manteve-se uma tensão estável. Não foram registradas mudanças significativas na situação tático-operacional. Ao amanhecer, as forças inimigas, mais uma vez quebrando as tréguas humanitárias, retomaram os ataques com mísseis e artilharia contra povoações pacíficas. Os ataques mais intensos foram contra as infraestruturas urbanas de Stepanakert e Shushi", disse a organização no Facebook.
"No momento, as unidades do Exército de Defesa controlam a situação operacional na linha de combate", diz o relato.

Na manhã de sábado (17), o Ministério da Defesa do Azerbaijão anunciou também que as Forças Armadas da Armênia dispararam contra povoações em Nagorno-Karabakh.
O conflito de Nagorno-Karabakh, iniciado em 1988, recomeçou em 27 de setembro, com Armênia e Azerbaijão se acusando mutuamente de desencadear operações militares. Um cessar-fogo negociado em 9 de outubro em Moscou, Rússia, entre os dois lados e previsto entrar em vigor no último sábado (10) foi violado pouco depois, segundo acusações mútuas de Erevan e Baku.
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