O governo de Duterte diz que cerca de 6.600 pessoas foram mortas pela polícia em tiroteios com suspeitos de traficar drogas desde que o presidente foi eleito em 2016. Ativistas dizem que o número de mortos é de pelo menos 27 mil.
Uma resolução, liderada pela Islândia, foi adotada no fórum em Genebra por uma votação de 18 países a favor e 14 contra, incluindo a China, com 15 abstenções, incluindo o Japão.
"Apresentamos um texto equilibrado com um pedido muito modesto — simplesmente solicitando à alta comissária que prepare um relatório para discussão até junho do ano que vem", disse o embaixador da Islândia, Harald Aspelund. A Islândia se juntou ao Conselho de 47 membros no ano passado depois que os Estados Unidos saíram.
A delegação das Filipinas fez lobby contra a resolução, que pede uma investigação sobre as mortes às autoridades nacionais e à Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, um relatório dentro de um ano.
O embaixador das Filipinas, Evan Garcia, tomou a palavra novamente após a votação para ler uma declaração do Ministério das Relações Exteriores de Manila.
"A tentação é forte para se afastar de tudo isso, com merecido desprezo pela minoria de países que têm a menor posição moral para levantar suas falsas questões para o descrédito do Conselho de Direitos Humanos", disse. "Mas as Filipinas continuam fiéis à causa dos direitos humanos".
Duterte, questionado por repórteres em Manila se permitirá o acesso de oficiais da ONU ao país, respondeu: "Deixe-os declararem seu propósito e eu vou revisá-los".
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