Blinken admite que adversários como Rússia e China estão empurrando EUA para trás

© REUTERS / Ronen ZvulunSecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de coletiva de imprensa em Jerusalém
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de coletiva de imprensa em Jerusalém - Sputnik Brasil, 1920, 10.08.2021
Nos siga no
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, diz que a Rússia e a China desacreditam os EUA ao afirmarem que o país está em declínio. Blinken discorda, mas admite que os Estados Unidos estão perdendo terreno.

"Os governos chinês e russo, entre outros, estão alegando em público e privado que os Estados Unidos estão em declínio", disse Blinken.

O alto funcionário norte-americano disse que os governos russo e chinês tentam convencer os países das vantagens da "visão autoritária do mundo" sobre a abordagem "democrática" dos Estados Unidos.

"Nada desmentiria mais rapidamente seus argumentos enganosos de que os melhores dias da América estão para trás do que os Estados Unidos fazerem investimentos sérios em renovação interna agora mesmo", de acordo com Blinken.

No entanto, o secretário do Estado admitiu que os adversários estão empurrando os EUA para trás, dado que o país atualmente ocupa a 13ª posição pela qualidade da infraestrutura e a 9ª posição pelos investimentos em pesquisas e inovações em proporção do Produto Interno Bruto.

"Poderíamos fazer melhor. Essa é a verdade dura. Estamos ficando para trás", revelou. "É nossa tarefa assumir a responsabilidade e levá-la adiante para as gerações futuras".

Blinken apelou para investir em renovação da infraestrutura do país para manter sua liderança global, porque tais ações no futuro levam a mais empregos, investimento, influência diplomática e comércio.

"Todas as distinções entre política interna e externa despareceram", afirmou Blinken. "Nossa renovação interna e nossa força no mundo estão completamente entrelaçadas".

Anteriormente, o ex-chefe da inteligência dos EUA assegurou que a China é a "principal ameaça para a segurança nacional" de seu país. O político advertiu que Pequim quer submeter Washington às regras e à ordem chinesas no mercado mundial.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала