A Comissão de Segurança Nacional em Inteligência Artificial (NSCAI, na sigla em inglês), conduzida pelo ex-diretor do Google, Eric Schmidt, recomendou que a procura da China por equipamento para a fabricação de chips avançados de computador fosse dificultada. Os chips em causa são utilizados especialmente em tecnologias de vigilância e de reconhecimento facial, relata a agência Reuters, com base no relatório da NSCAI.
Grande parte do equipamento utilizado na produção de chips é proveniente dos EUA, produzido por companhias como Applied Materials Inc. e Lam Research, em conjunto com outras peças-chave vindas de companhias japonesas, como a Nikon e Canon Inc., e da ASML Holding nos Países Baixos.
No relatório, a NSCAI recomenda que os EUA se coordenem com os países mencionados para criar, em conjunto, uma política de "negação presumível" em cada país que exporte licenças de ferramentas para fabricação de chips avançados na China. De igual modo, é também recomendado que os EUA formalizem uma política regulatória de longa duração para limitar a indústria de semicondutores da China a duas gerações atrás dos EUA, segundo a mídia.
Outra recomendação vinda do relatório da NSCAI aponta medidas para criação de semicondutores nos EUA, após migração industrial de décadas para Taiwan e Coreia do Sul.
Há, no entanto, uma pequena observação: os US$ 35 bilhões (aproximadamente R$ 197,5 bilhões) em propostas de financiamento para a fundação de fábricas de chips e a pesquisa dos mesmos se sobrepõem aos US$ 37 bilhões (cerca de R$ 208,8 bilhões) em medidas para a indústria de chips que o presidente Joe Biden se comprometeu a apoiar na semana passada.
Porém, nas palavras de um oficial da NSCAI, "nossa estratégia de proteção número um é correr mais rápido" do que a China na indústria de chips.
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