Suprema Corte da Pensilvânia rejeita ação de republicanos contra voto por correspondência

© REUTERS / John AltdorferFuncionário trabalha na apuração dos votos em Pittsburgh, na Pensilvânia
Funcionário trabalha na apuração dos votos em Pittsburgh, na Pensilvânia - Sputnik Brasil
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A Suprema Corte da Pensilvânia rejeitou uma contestação eleitoral feita pelo Partido Republicano que buscava invalidar milhões de votos enviados por correspondência nas eleições dos EUA. 

Com isso, a Corte derrubou uma medida de instância inferior do estado que impedia a certificação dos resultados eleitorais. A campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem entrando com várias ações na Justiça para contestar o resultados da votação de 3 de novembro. 

O presidente estadunidense alega fraude no processo eleitoral em vários estados. A vitória do democrata Joe Biden na Pensilvânia foi certificada na terça-feira (24). O triunfo no estado, que representa 20 delegados no Colégio Eleitoral, foi decisivo para o ex-vice-presidente virar a contagem contra o rival republicano. 

O processo contra o voto pelos correios foi apresentado por oito membros do Partido Republicano. A ação pedia que uma lei estadual permitindo que todos os eleitores da Pensilvânia votassem por correspondência, aprovada em 2019 com apoio bipartidário, fosse declarada ilegal. 

Pedido 'extraordinário'

Mais de 2,5 milhões de votos postais foram contabilizados no estado. A modalidade conta com grande adesão entre os eleitores democratas. A ação republicana pedia ainda que, com o descarte desses votos, o Legislativo da Pensilvânia, sobre controle do partido de Trump, indicasse os 20 delegados que representarão o estado no Colégio Eleitoral, que se reunirá no dia 14 de dezembro. 

Os juízes da Suprema Corte estadual, no entanto, disseram, segundo a rede NBC, que o pedido era "extraordinário" e "privaria" o direito de todos os 6,9 milhões de cidadãos que votaram na Pensilvânia. 

Na sexta-feira (27), o Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Terceiro Circuito na Filadélfia e Pensilvânia rejeitou  tentativa de Trump de impedir que Joe Biden fosse declarado vencedor da Pensilvânia por suspeita de fraude. 

Jenna Ellis, advogada da campanha de Trump, disse que a equipe do presidente levaria o caso para a Suprema Corte dos EUA.

Diferença de 81.660 votos

Joe Biden obteve 3.459.923 votos na Pensilvânia (50,02%), contra 3.378.263 votos de Trump (48,84%), uma diferença de apenas 81.660 votos. 

Pelo Twitter, o presidente disse neste sábado (28) que "o número de cédulas que nossa campanha está contestando no caso da Pensilvânia é muito maior do que a margem de 81 mil votos". 

​O número de cédulas que nossa campanha está contestando no caso da Pensilvânia é muito maior do que a margem de 81.000 votos. Não está nem perto. Fraude e ilegalidade são uma grande parte do caso. Documentos sendo concluídos. Vamos apelar!

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