"O povo diz que basta de improvisação e quer um governo democrático. Esse duro protesto exige que o acordo das eleições em 6 de setembro seja cumprido", afirmou o dirigente da Central Operária Boliviana (COB) Juan Carlos Huarachi.
Bloqueios em cinco dos nove departamentos forçaram a suspensão de viagens rodoviárias entre as principais cidades, incluindo La Paz, Cochabamba e Santa Cruz.
Os bloqueios foram particularmente intensos na principal via de acesso a La Paz, através das terras altas, na região produtora de coca de Chapare, Cochabamba e nas províncias agrícolas de Santa Cruz.
Huarachi disse que a greve não impede o diálogo entre os sindicatos e o Tribunal Eleitoral. A greve foi decretada após as autoridades locais decidirem adiar as eleições pela terceira vez. O Tribunal Eleitoral afirma que a medida foi tomada para deter a pandemia de COVID-19.
"Já dissemos ao Tribunal Eleitoral que o novo adiamento não é democrático e, em vez de evitar um problema de saúde, o agravará devido à incapacidade do governo de transição da senhora [presidente] Jeanine Áñez", afirmou Huarachi.
Áñez, por sua vez, pediu o fim da mobilização e disse que qualquer aglomeração aumentará o números de casos de coronavírus.
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