O governo da Venezuela descreveu como bem-sucedido o novo esquema de distribuição e de preços da gasolina que começou a funcionar na nação sul-americana, informou o vice-presidente para a área econômica, Tareck El Aissami.
"O dia de hoje foi um sucesso para esta bela história do novo começo do que é o mercado interno e o novo esquema de comercialização e distribuição de gasolina [...] O dia foi extraordinário e não ocorreu nenhum incidente", disse El Aissami em declarações à emissora estatal VTV no Palácio Miraflores, a sede do governo.
O funcionário reconheceu que ao longo do dia foram corrigidas situações típicas de um novo começo para garantir uma distribuição "transparente" e "justa" que alcance os cidadãos da nação caribenha.
O ministro do Petróleo indicou que para terça-feira (2) os veículos com placas terminando em 3 e 4 poderão se abastecer nos diversos postos de serviço a partir das 5h (6h, horário de Brasília) até as 17h (18h, horário de Brasília), ao contrário da segunda-feira (1º), em que os postos começaram a funcionar a partir das 6h (7h, horário de Brasília).
El Aissami reiterou que a gasolina subsidiada tem um preço por litro de 5.000 bolívares venezuelanos (R$ 0,136), até 120 litros por mês para carros e 60 litros para motos.
Da mesma forma, o vice-presidente lembrou que o transporte público e de carga é 100% subsidiado nas modalidades de gasolina e diesel.
Durante 30 dias os cidadãos poderão abastecer seus carros de acordo com o número final da placa na seguinte ordem: segunda-feira – 1 e 2; terça-feira – 3 e 4; quarta-feira – 5 e 6; quinta-feira – 7 e 8; sexta-feira – 9 e 0.

De acordo com o novo esquema de distribuição, o governo conta com 200 postos de abastecimento que vão cobrar a gasolina a preços internacionais, o que foi estabelecido a US$ 0,50 (R$ 2,684) por litro, sem limitações por mês ou o número das placas.
Venda de gasolina anterior
Na Venezuela, um litro de combustível de 95 octanas custava 0,00006 bolívares e um litro de combustível de 91 octanas custava 0,00001 bolívares.
Nos últimos anos, o preço dos combustíveis permaneceu congelado, apesar de entre 2016 e 2019 o Banco Central da Venezuela ter registrado inflação de mais de 53.798.500%.
O presidente Nicolás Maduro disse no sábado (30) que a gasolina com a qual começarão a implementar as três medidas foi comprada do Irã, a qual começou a chegar desde a semana passada nos cinco navios que chegaram ao país sul-americano.
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