"Em breve estarei no Irã, na Comissão Mista de Alto Nível, para assinar acordos de cooperação energética, financeira, militar, agrícola, tecnológica e de saúde", afirmou Maduro durante uma videoconferência nacional.
O presidente venezuelano fez esse anúncio no mesmo dia em que o quinto e último navio iraniano com carga de combustível entrou nas águas territoriais da Venezuela.
O fornecimento faz parte de um acordo de cooperação que a Venezuela chegou ao Irã para lidar com a escassez de gasolina.
No sábado (30), Maduro anunciou que uma nova era de distribuição de hidrocarbonetos no país começa nesta segunda-feira (1º), que inclui o aumento do preço da gasolina subsidiada para cinco mil bolívares (equivalente a US$ 0,025) e a um preço internacional de US$ 0,50 centavos. O transporte público e de carga será subsidiado em 100%, para evitar afetar o preço do bilhete.

Com esse aumento, os venezuelanos pagarão cerca de US$ dois (R$ 10,73) por 80 litros de gasolina.
Na Venezuela, um litro de combustível de 95 octanas custa 0,00006 bolívares e um dos 91 custa 0,00001 bolívares em um país onde o dólar comercializa nas ruas a 195 mil bolívares (R$ 5,3) por unidade.
Nos últimos anos, o preço do combustível permaneceu congelado, apesar do fato de que entre 2016 e 2019 o Banco Central da Venezuela registrou inflação de mais de 53.798.500%.
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