"Há uma rejeição, mesmo nos próprios EUA, pela atitude extravagante de 'cowboy' do governo de Donald Trump, colocando a nossa cabeça a prêmio, como se estivéssemos no extremo oeste do século XIX […] Não nos sentimos ou seremos intimidados por qualquer agressão do império americano", declarou o líder bolivariano em declaração à imprensa do Palácio Miraflores, em Caracas.
"Se tocarem em um fio de cabelo de qualquer um de nós, o povo já tem os seus planos. A união civil-militar tem o seu plano. A fúria bolivariana tem seus planos diante de qualquer agressão americana", complementou Maduro, citado pela emissora de rádio Alba Ciudad.
"Essa seria a resposta nacional a internacional a qualquer reação extravagante e brutal do império norte-americano, e eles sabem disso", comentou Maduro.
As palavras do presidente venezuelano seguiram a visita do novo embaixador da Rússia na Venezuela, Sergei Melik-Bagdasarov, com o qual ele se reuniu. Maduro afirmou que durante a reunião, o diplomata russo ratificou a rejeição e a condenação de Moscou pela "intensificação das sanções e agressões" contra o governo presidiado por Maduro.

Na quinta-feira (26), o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, lançou acusações contra Maduro e vários altos funcionários venezuelanos, alegando que eles estavam envolvidos no tráfico de drogas.
O Departamento de Estado anunciou uma recompensa de US$ 15 milhões (R$ 75 milhões) por Maduro e US$ 10 milhões (R$ 50 milhões) pelo resto dos venezuelanos indicados na acusação. O procurador-geral americano recordou que os EUA não consideram Nicolás Maduro presidente da Venezuela.
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