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França e Austrália querem ampliar cooperação de defesa no Pacífico e buscar parceria com a Índia

© AP Photo / Thomas PadillaO premiê australiano, Anthony Albanese (à esquerda), aperta a mão do presidente francês, Emmanuel Macron (à direita), durante visita ao Palácio do Eliseu, em Paris, 1º de julho de 2022
O premiê australiano, Anthony Albanese (à esquerda), aperta a mão do presidente francês, Emmanuel Macron (à direita), durante visita ao Palácio do Eliseu, em Paris, 1º de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2022
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Na sexta-feira (1º), o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmaram em declaração conjunta que pretendem construir e desenvolver uma nova relação de defesa entre os dois países.
A declaração publicada pelo Palácio do Eliseu aponta que Austrália e França têm "interesses comuns de segurança" e pretendem fortalecer a cooperação na área de defesa, incluindo setores como inteligência e engajamento operacional.

"Estamos determinados em nos manter ativos em fóruns regionais e ampliar a cooperação de segurança com os países do Pacífico, em particular na vigilância com agências regionais e no oceano Índico, incluindo parceria com a Índia", afirma a declaração.

A França compartilha interesses na região no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que designou a China como um "desafio de segurança" em seu novo Conceito Estratégico, publicado recentemente.
© Sputnik / Aleksei VitvitskySecretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, responde a perguntas de jornalistas após reunião do Conselho OTAN-Rússia, em Bruxelas, janeiro de 2022
Secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, responde a perguntas de jornalistas após reunião do Conselho OTAN-Rússia, em Bruxelas, janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2022
Secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, responde a perguntas de jornalistas após reunião do Conselho OTAN-Rússia, em Bruxelas, janeiro de 2022
A declaração conjunta de Paris e Camberra acrescenta que os países conduzirão mais atividades marítimas conjuntas em apoio à ordem global baseada em regras. Os líderes também concordaram em trabalhar em inciativas voltadas à ampliação da cooperação entre suas indústrias militares.
"Austrália e França vão explorar iniciativas para aumentar a cooperação na indústria de defesa para apoiar e entregar capacidade às nossas respectivas forças de defesa", diz a publicação conjunta, acrescentando que os países pretendem cooperar também em atividades de defesa no espaço.

Austrália e França buscam consertar relações estremecidas

Anteriormente, o premiê australiano, Anthony Albanese, expressou confiança de que conseguiria normalizar as relações com a França, abaladas pelo governo anterior que abandonou a compra de 12 submarinos franceses em setembro do ano passado.
© AP Photo / Andrew HarnikO então primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021
Primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2022
O então primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021. Foto de arquivo
Ao invés da parceria francesa, o ex-premiê da Austrália, Scott Morrison, optou, no final de 2021, por um acordo com o Reino Unido e os Estados Unidos no âmbito do pacto trilateral de segurança AUKUS. O acordo prevê que Washington e Londres ajudarão os australianos a conseguirem submarinos nucleares.
A situação abalou as relações entre Paris e Camberra. À época, a mudança de posição chegou a ser descrita pelo ex-chanceler francês Jean-Yves Le Drian como "uma facada nas costas".
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