https://br.sputniknews.com/20220612/deputado-da-polonia-propoe-oferecer-armas-nucleares-a-ucrania-para-ela-defender-sua-independencia--23047470.html
Deputado da Polônia propõe oferecer armas nucleares à Ucrânia para ela 'defender sua independência'
Deputado da Polônia propõe oferecer armas nucleares à Ucrânia para ela 'defender sua independência'
Um político polonês sugeriu oferecer armas nucleares como "presente" à Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia, citando como justificativa o... 12.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-12T10:38-0300
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Radoslaw Sikorski, deputado polonês do Parlamento Europeu, sugeriu no sábado (11) dar ogivas nucleares a Kiev como "presente" para que ela possa defender sua soberania."Mas, como a Rússia violou o Memorando de Budapeste, acho que nós, como Ocidente, teríamos o direito de presentear a Ucrânia com ogivas nucleares. Assim poderá defender sua independência", disse.Ele também insinuou um eventual uso de armas nucleares pela Rússia para atacar a OTAN."Não creio que [o presidente russo Vladimir] Putin se atreva a atacar o território da OTAN com armas nucleares. Além da retórica sobre este ponto, não vejo nenhuma preparação", disse o ex-chanceler polonês, mas sublinhou que Moscou tem milhares de ogivas nucleares táticas que são mantidas em "instalações especiais" e referiu que a UE está monitorando a situação "24 horas por dia".Já em 2021 Andrei Melnik ameaçou que a Ucrânia obteria armas nucleares se o país não fosse admitido à OTAN. Em meados de fevereiro de 2022, pouco antes do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Vladimir Zelensky mencionou a possibilidade de abandonar o Memorando de Budapeste para Kiev adquirir armas nucleares.Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, reiterou em várias ocasiões a inadmissibilidade de uma guerra nuclear e apontou Zelensky como promotor desse cenário.
https://br.sputniknews.com/20220519/helsinque-comenta-possibilidade-de-implantar-armas-nucleares-da-otan-proibido-pela-lei-22704159.html
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Deputado da Polônia propõe oferecer armas nucleares à Ucrânia para ela 'defender sua independência'
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Um político polonês sugeriu oferecer armas nucleares como "presente" à Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia, citando como justificativa o Memorando de Budapeste de 1994.
Radoslaw Sikorski, deputado polonês do Parlamento Europeu,
sugeriu no sábado (11) dar ogivas nucleares a Kiev como "presente" para que ela possa defender sua soberania.
"Como se sabe, a Ucrânia cedeu seu potencial nuclear após a assinatura do Memorando de Budapeste, em 1994. Hoje os russos e alguns outros dizem que isso não eram garantias, mas todo o mundo entendia na época que a Ucrânia seria um país independente dentro das fronteiras estabelecidas desde a época soviética", afirmou Sikorski, que também foi ministro das Relações Exteriores e presidente do parlamento da Polônia.
"Mas, como a Rússia violou o Memorando de Budapeste, acho que nós, como Ocidente, teríamos o direito de presentear a Ucrânia com ogivas nucleares. Assim poderá defender sua independência", disse.
Ele também insinuou um eventual uso de armas nucleares pela Rússia para atacar a OTAN.
"Não creio que [o presidente russo Vladimir] Putin se atreva a
atacar o território da OTAN com armas nucleares. Além da retórica sobre este ponto, não vejo nenhuma preparação", disse o ex-chanceler polonês, mas sublinhou que Moscou tem milhares de ogivas nucleares táticas que são mantidas em "instalações especiais" e referiu que a UE está monitorando a situação "24 horas por dia".
"E se houvesse um movimento de ogivas nucleares para qualquer unidade, seja de aviação, artilharia ou mísseis, isso indicaria que a Rússia está se preparando para algo assim. Mas nada disso está acontecendo", notou Radoslaw Sikorski.
Já em 2021 Andrei Melnik ameaçou que a Ucrânia obteria armas nucleares
se o país não fosse admitido à OTAN. Em meados de fevereiro de 2022, pouco antes do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Vladimir Zelensky mencionou a possibilidade de abandonar o Memorando de Budapeste para Kiev
adquirir armas nucleares.
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, reiterou em várias ocasiões
a inadmissibilidade de uma guerra nuclear e apontou Zelensky como promotor desse cenário.