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ONU: houthis e coalizão liderada pela Arábia Saudita concordam com cessar-fogo por 2 meses

© AP Photo / Hani MohammedApoiadores dos rebeldes xiitas houthis participam de um comício em Sanaa, Iêmen, 5 de dezembro de 2017
Apoiadores dos rebeldes xiitas houthis participam de um comício em Sanaa, Iêmen, 5 de dezembro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2022
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Segundo estimativas das Nações Unidas, mais de 400.000 pessoas já foram mortas durante a guerra de sete anos no Iêmen. Classificada como a maior crise humanitária do mundo pela ONU, o território é alvo de bloqueios navais de abastecimento e bombardeios implacáveis.
A coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen concordou com um cessar-fogo de dois meses com os houthis. O acordo foi anunciado nesta sexta-feira (1º) pelo enviado especial da ONU para o Iêmen, Hans Grundberg.
O acordo ocorre dois dias depois do início das negociações de paz em Riad, sob supervisão das Nações Unidas e do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo (GCC, na sigla em inglês). Este, no entanto, não é o primeiro cessar-fogo ou tentativa de se chegar a um acordo de paz que a ONU tenta negociar durante os anos de conflito. Antes de sua morte prematura em janeiro de 2020, o sultão de Omã, Qaboos bin Said al-Said, também tentou negociar a paz na região como um ator neutro.
A guerra começou em março de 2015, quando o presidente iemenita Abdrabbuh Mansour Hadi fugiu para Riad depois de ser expulso do país pelo movimento houthi. Os grupos xiitas zaidis vêm do empobrecido norte do país, e suas objeções às reformas neoliberais de Hadi, incluindo a redução dos subsídios aos combustíveis e um esquema de federalização, tornaram-se pontos de encontro para um movimento de massa dos pobres do Iêmen.
A coalizão - Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Sudão e Estados Unidos, além de várias outras nações - liderada pela Arábia Saudita acabou lançando uma campanha militar para devolver Hadi ao poder. No entanto, em 2022, todos, exceto Riad e Abu Dhabi, saíram da guerra.
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A ONU classificou a guerra como a pior crise humanitária do mundo. Segundo estimativas da organização, cerca de 400.000 iemenitas foram mortos pela guerra, a maioria dos quais morreu devido a causas indiretas, como falta de alimentos adequados, água, remédios e doenças epidêmicas como cólera e COVID-19.
Os EUA e os sauditas já chegaram a alegar que os houthis são uma força "intermediária" para o Irã, mas enquanto a Marinha dos EUA alega ter capturado carregamentos de armas com destino ao Iêmen, nenhuma prova de amplo suporte material suficiente para sustentar a campanha militar dos houthis foi demonstrada.
Apesar do bloqueio e das campanhas aéreas, os houthis expandiram constantemente seu controle para fora da capital Sanaa, limitando o governo de Hadi a uma faixa de terra em Áden e uma parte cada vez menor das províncias de Marib e Shabwa no norte do país.
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