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Premiê do Paquistão parabeniza 'política independente' da Índia a respeito do conflito na Ucrânia

© AP Photo / Rahmat GulImran Khan, primeiro-ministro do Paquistão
Imran Khan, primeiro-ministro do Paquistão - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2022
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Imran Khan, primeiro-ministro paquistanês, voltou a denunciar potências mundiais que tentaram pressionar o Paquistão a romper os laços com a Rússia pela sua operação militar na Ucrânia.
Ao discursar na cidade de Dargai neste domingo (20), Khan prometeu continuar tomando decisões independentes em política externa que servirão aos interesses de sua nação e povo.
"Por esses três anos e meio, nós apenas temos tentado ajudar o Paquistão a prosperar", disse ele, acrescentando que o país não ganharia nada se obedecesse à demanda dos Estados ocidentais.
Diplomatas representando cerca de duas dezenas de missões, inclusive de países europeus junto com o Japão, Suíça, Canadá, Reino Unido e Austrália, "quebraram o protocolo fazendo o pedido" respectivo em 1º de março, detalhou.
Nesta semana, Imran Khan enfrenta um voto de desconfiança, após ter perdido a maioria parlamentar na sequência de múltiplas dissensões de seu partido. Ele repreendeu diretamente o líder da oposição na Assembleia Nacional, dizendo, de acordo com o Express Tribune, que Shehbaz Sharif "polia botas quando via um homem branco em um terno".
O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, durante entrevista à Reuters em Islamabad, Paquistão, 4 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022
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"Eu fiz um juramento de que não me curvarei diante de ninguém além de Deus", reiterou o premiê paquistanês, lembrando a guerra contra o terrorismo liderada pelos EUA como um exemplo da tomada de decisões forçada pelo Ocidente que posteriormente "não levou a nada além do sofrimento".
O Paquistão tem vindo a sofrer um aumento da pressão ocidental para denunciar publicamente e distanciar-se de Moscou, depois que se absteve na resolução da Assembleia Geral da ONU que condena as ações de Moscou contra Kiev, mas em vez disso optou por permanecer neutro junto com outros 34 países, inclusive a China, África do Sul e Índia.
Apesar de ser um crítico aberto do governo indiano liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, Khan expressou elogios ao país vizinho por tomar decisões "independentes" no interesse dos seus cidadãos.
A Índia também enfrenta a pressão internacional e o criticismo por permanecer neutro e adotar uma abordagem pragmática para garantir a segurança energética do próprio país. Nova Deli continua comprando o petróleo russo, disponível a preços com desconto, enquanto alguns países têm evitado isso por medo de sanções em retaliação dos EUA.
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