Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 11 de março
06:00 11.03.2022 (atualizado: 08:58 11.03.2022)
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (11), marcada pelo apelo da embaixada russa de parar "atividade extremista" da Meta, pela intenção de Biden de cortar laços comerciais com a Rússia e pela resolução da China de promover a paz na Ucrânia.
Bolsonaro culpa PT e STF pela alta no preço dos combustíveis
Na quinta-feira (10), o Senado aprovou o projeto que cria auxílio-gasolina e o fundo para estabilizar os preços de derivados do petróleo. Uma parte dos dividendos da Petrobras entraria como uma das fontes de recursos. A aprovação da proposta, que segue para ser votada na Câmara dos Deputados, ocorre em meio à disparada dos preços do petróleo no país e mais um reajuste anunciado pela Petrobras. Enquanto isso, em live de ontem (10), o presidente Jair Bolsonaro lamentou o valor dos combustíveis e apontou, como causas para o aumento, a corrupção nos governos petistas e ações do Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, ele admitiu que "é uma questão mundial". Contudo, segundo ele, "o diesel aqui agora, mesmo com tudo isso, está mais barato que nos Estados Unidos", conforme cita o Correio Braziliense.
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de recepção dos brasileiros e estrangeiros evacuados da Ucrânia, na Base Aérea em Brasília, 10 de março de 2022
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Folha: presidente anuncia ministra da Agricultura ao Senado e estreita opções para vice
Também em sua live semanal de ontem (10), o chefe do Executivo anunciou que Tereza Cristina, ministra da Agricultura, deve disputar uma vaga para o Senado, estreitando, assim, as opções para vice-presidente. No entanto, interlocutores da dirigente dizem que o projeto de tentar uma vaga no Senado é antigo. De acordo com a Folha, tal passo fortalece o nome do atual ministro da Defesa, Braga Netto, para compor a chapa do mandatário. Além de Tereza, Bolsonaro anunciou mais oito ministros que devem se candidatar para disputar cargos eletivos no Senado, entre eles os ministros do Turismo, Gilson Machado, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina durante comemoração do Dia Internacional da Mulher no Palácio do Planalto, em 8 de março de 2022
© Folhapress / Antonio Molina /Fotoarena
Embaixada russa exorta EUA a pararem 'atividade extremista' da Meta
A Embaixada da Rússia nos Estados Unidos disse hoje, sexta-feira (11), que Washington deve responsabilizar a Meta pela sua mudança de política no Facebook e Instagram. Ontem (10), o representante da empresa, Andy Stone, disse que os usuários das duas redes sociais podem temporariamente postar incitação à violência contra os militares russos. "A política agressiva e criminosa da Meta que leva à incitação ao ódio e hostilidade contra os russos é vergonhosa. As ações da companhia são mais uma evidência da guerra de informação sem regras declarada contra nós. As corporações midiáticas viraram soldados da máquina propagandista do establishment do Ocidente", segundo o comunicado. "Exortamos as autoridades norte-americanas a cessarem atividades extremistas da Meta e tomar medidas para levar os autores à Justiça", acrescentou.
Biden vai propor o corte de laços comerciais com Rússia, relata agência
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai anunciar nesta sexta-feira (11) uma iniciativa de acabar com as relações comerciais normais com a Rússia e aumentar as tarifas nas importações russas, conforme relata a agência Reuters. A Casa Branca confirmou que o mandatário planeja anunciar novas sanções contra Moscou hoje. Recentemente, Joe Biden impôs o banimento exclusivo dos Estados Unidos da América nas importações de petróleo russo pela operação militar da Rússia na Ucrânia. A medida destina-se a isolar ainda mais o país que por si só fornece 10% dos suprimentos globais. Conforme disse à Sputnik o ex-comissário para linhas férreas texanas, Ryan Sitton, a comunidade internacional precisaria de cinco a dez anos para igualar os milhões de barris de petróleo que a Rússia produz diariamente. Os Estados Unidos estariam buscando cancelar as sanções contra petróleo venezuelano e iraniano, em busca de suprimentos alternativos para energia russa.
Presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião do Comitê Nacional do Partido Democrata em Washington, 10 de março de 2022
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China continuará promovendo paz na Ucrânia, diz premiê
A China considera importante manter o processo de negociações entre Kiev e Moscou, e defende quaisquer esforços que promovam uma resolução pacífica, declarou na sexta-feira (11) o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang. "A situação atual na Ucrânia, na verdade, é preocupante. É necessário fazer todos os esforços para apoiar as negociações russo-ucranianas, para superar as diferenças e encontrar uma resolução pacífica", ponderou. Pequim espera que o conflito militar na Ucrânia seja regulado o mais rápido possível, e confirmou continuar cooperando com todos os lados do conflito, "para assegurar mais estabilidade no mundo". Além disso, o premiê apontou que as sanções antirrussas terão um impacto negativo na recuperação da economia global pós-pandemia da COVID-19: "A economia global já está sob peso negativo da pandemia, as sanções afetam a recuperação da economia global e não será rentável para nenhum país."
Premiê chinês, Li Keqiang, vota durante sessão fechada no Congresso Nacional do Povo, Pequim, China, 11 de março de 2022
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Coreia do Norte lançou míssil intercontinental no dia 5 de março, diz Japão
O míssil que a Coreia do Norte lançou no dia 5 de março foi um balístico intercontinental, ameaçando a segurança regional e global, declarou na sexta-feira (11) o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. "Quanto ao míssil balístico recentemente lançado pela Coreia do Norte, uma análise realizada em estreita cooperação com o governo dos EUA mostrou que esta é uma nova modificação de um míssil balístico intercontinental. As ações norte-coreanas estão ameaçando a segurança da região e do mundo, e são inaceitáveis. Elas violam as resoluções da ONU, e nós veementemente as condenamos. No que diz respeito às medidas subsequentes em termos de diplomacia e sanções, vamos considerá-las com os EUA e a Coreia do Sul", disse Kishida. Um lançamento similar foi realizado em 27 de fevereiro.
