Atividades do Daesh estão ressurgindo no deserto, diz presidente do Iraque

© AP Photo / Felipe DanaCivis iraquianos deixam a cidade de Mossul, no Iraque, destruída por confrontos entre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e forças de segurança iraquianas, em 4 de julho de 2017 (foto de arquivo)
Civis iraquianos deixam a cidade de Mossul, no Iraque, destruída por confrontos entre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e forças de segurança iraquianas, em 4 de julho de 2017 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2021
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O presidente do Iraque, Barham Salih, disse nesta quarta-feira (24) que os terroristas do Daesh (organização proibida na Rússia e em outros países) estão retomando suas atividades nas regiões desérticas da nação árabe.

"Há bolsões remanescentes desses terroristas ao longo do Oriente Médio, particularmente na Síria", disse o presidente iraquiano.

"Já estamos testemunhando sinais de ressurgimento de algumas atividades do ISIS [Daesh] nos desertos iraquianos - próximo a Mossul, em Anbar, algo em Kirkuk e por aí vai", acrescentou o líder iraquiano.

Salih assinalou que, mesmo com as grandes vitórias que o Iraque obteve na luta contra a organização terrorista, que também é conhecida como Estado Islâmico, a missão ainda não foi concluída em sua totalidade.

CC0 / / O presidente do Iraque, Barham Salih
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O presidente do Iraque, Barham Salih

O presidente também afirmou que nem o Iraque nem os Estados Unidos querem a permanências das forças norte-americanas no país árabe, mas ressaltou que ambos estão comprometidos em manter a luta contra o Daesh até o fim.

Por sua vez, fontes ligadas ao governo de Joe Biden assinalaram que a Casa Branca ainda não tomou uma decisão sobre a postura das forças militares norte-americanas no Iraque e em outros países daqui por diante.

No início de janeiro de 2020, a legislatura iraquiana agiu para encerrar a presença militar estrangeira no país depois que um ataque dos EUA matou um líder da milícia iraquiana e o major-general iraniano Qassem Soleimani em Bagdá.

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