Os militares de Israel estão preparando "uma série de planos operacionais, além daqueles já em vigor" em reação ao Irã impulsionar seu programa nuclear nos últimos meses, afirmou o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Aviv Kochavi, na terça-feira (26).
Em resposta, o primeiro vice-presidente iraniano, Eshaq Jahangiri afirmou nesta quarta-feira (27) que Israel "não está em um nível que ameace" Teerã. Enquanto Mahmoud Vaezi, chefe de gabinete do presidente iraniano Hassan Rouhani, considerou as declarações de Kochavi uma "guerra psicológica" e disse que "em ação, eles não têm um plano nem a capacidade de executá-lo", ambos foram citados pela agência de notícias Al-Jazeera.
As autoridades iranianas deixaram claro que "não pretendem ir à guerra", mas, no caso de Israel mostrar um ato de agressão, destacaram que as Forças Armadas são treinadas e preparadas para defender o país.

Acordo nuclear
Os comentários do general Aviv Kochavi foram vistos como uma ameaça ao novo presidente dos EUA, Joe Biden, que sinalizou que deseja entrar novamente no acordo nuclear de 2015, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).
Israel se opõe a qualquer retorno ao JCPOA, por acreditar que o acordo não inclui salvaguardas suficientes para impedir o Irã de continuar a desenvolver uma arma nuclear.
Teerã, por sua vez, afirmou na terça-feira (26) que vai cumprir totalmente o acordo nuclear se Washington suspender as sanções que atualmente impedem a cooperação do Irã com países estrangeiros.
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