O documento publicado nesta quinta-feira (7) aponta que até o final do ano o número de mortos por COVID-19 pode variar entre 83 mil e 190 mil em todo o continente africano. Os números são baseados em uma modelagem de previsão que inclui variáveis específicas para cada um dos 47 países pesquisados, informou um comunicado da OMS.
"Embora a COVID-19 provavelmente não se espalhe tão exponencialmente na África quanto em outras partes do mundo, provavelmente será mais intensa em locais específicos de maior transmissão", disse a diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.
Moeti apontou que a COVID-19 pode se tornar parte da vida cotidiana pelos próximos anos, a menos que uma abordagem proativa seja adotada pelos governos da região.
"Precisamos testar, rastrear, isolar e tratar", disse Moeti.
O comunicado citou uma pesquisa realizada em março de 2020 com 47 países africanos, indicando uma média de nove leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por cada 1 milhão de pessoas, o que o relatório caracterizou como "lamentavelmente inadequado". Além disso, o documento afirma que o acesso físico aos cuidados de saúde para a população em geral é considerado relativamente baixo nos países pesquisados.
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