A declaração foi divulgada após o resultado da sessão especial do Conselho de Direitos Humanos, que discutiu a morte de mais de cem palestinos pelas forças israelenses durante os protestos contra a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém.
"Israel rejeita completamente a decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que mais uma vez provou ser um órgão com uma maioria anti-israelense automática, onde a hipocrisia e o absurdo prevalecem. Os resultados do trabalho da comissão investigativa são conhecidos de antemão e estão contidos no próprio texto da resolução ", diz o documento.
A chancelaria de Israel sustenta que o verdadeiro propósito da comissão não é esclarecer a verdade, mas "demonizar o Estado judeu e limitar seu direito à autodefesa"."O Estado de Israel tem um sistema judicial independente e profissional, que já começou a verificação dos eventos em Gaza […] e rejeita a tentativa de impor um mecanismo de investigação externa", diz o Ministério das Relações Exteriores.
Os protestos perto da Faixa de Gaza da segunda-feira (15) ocorreram na data em que se comemora os 70 anos da formação de Israel. No mesmo dia os EUA realizaram u cerimônia de inauguração que marca a mudança da embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Segundo as últimas informações, 61 palestinos foram mortos nos confrontos e mais de 2,7 mil ficaram feridos. O líder palestino Mahmoud Abbas, como resultado do derramamento de sangue da segunda-feira (14), declarou um luto de três dias.
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