Segundo Renan Santos, uma série de fatores contribuiu para que o povo fosse em massa para as ruas, conforme explicou à Sputnik Brasil:
"O comportamento da Câmara dos Deputados, alterando, em plena madrugada, o projeto de lei das "10 Medidas de Combate à Corrupção", o desejo da classe política de se autoblindar contra futuros procedimentos da Operação Lava Jato e a permanência de Renan Calheiros na Presidência do Senado, mesmo depois de tornado réu pelo Supremo Tribunal Federal, são motivos mais do que suficientes para fazer o povo ir às ruas protestar contra este estado de coisas."
Renan Santos não descarta, inclusive, a possibilidade de ocorrerem novas e ainda mais intensas manifestações nos próximos dias:
"Deixamos articulado em São Paulo que, se o projeto de lei que configura abuso de autoridade passar no Senado esta semana, conforme deseja o presidente da Casa, Renan Calheiros, faremos novos protestos no domingo, 11."
Ainda de acordo com Renan Santos, "o povo está cansado do comportamento de alguns parlamentares, partidários da velha fórmula de fazer política, que não funciona mais". Para o coordenador do Movimento Brasil Livre, esta fórmula é inteiramente ultrapassada e não se encaixa nos dias atuais.
Ele disse também que as manifestações de domingo tinham como alvo o Congresso Nacional, e por isso o Presidente Michel Temer foi poupado de críticas e reivindicações.
Para o coordenador do Movimento Brasil Livre, "é imprescindível que a população acompanhe de perto a atuação dos parlamentares e que, ante o menor deslize na vida pública de deputados e senadores, não hesite em voltar para as ruas exigindo lisura e transparência em seus atos."
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