EUA acham que a Rússia 'exagerou' ao cortar a presença diplomática americana no país

© Sputnik / Yevgenia Novozhenina / Acessar o banco de imagensPrédio da Embaixada dos EUA em Moscou
Prédio da Embaixada dos EUA em Moscou - Sputnik Brasil
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A embaixada dos EUA na Rússia lamentou a redução de pessoal diplomático, exigida por Kremlin, e avisou que os procedimentos consulares devem passar a ser mais demorados.

Vladimir Putin, presidente da Rússia - Sputnik Brasil
Putin anuncia que Rússia vai cortar missão diplomática dos EUA em 755 pessoas
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou neste domingo que o número de diplomatas norte-americanos no país deverá ser o mesmo dos diplomatas russos nos Estados Unidos: 455 pessoas de cada lado. Em função disso, 755 funcionários da embaixada americana em Moscou devem deixar a Rússia.

O departamento de Estado dos EUA considerou a medida de injusta e prometeu reagir.

A Sputnik procurou um comentário da Embaixada dos EUA, que já começou a liberar parte dos seus prédios no país.

"Segundo a declaração de ontem do presidente Putin, o governo russo exigiu que, até o dia 1 de setembro, o número de funcionários de todas as representações diplomáticas dos EUA na Rússia fosse reduzido até 455. Essa medida não possui fundamento e é lamentável. Estamos avaliando os efeitos dessa limitação", comunicou a embaixada.

A representação norte-americana adiantou que uma das consequências das medidas seria a redução dos serviços consulares. 

"Ainda é muito cedo para supor os efeitos disso sobre o funcionamento do serviço consular. Possivelmente haverá uma redução do funcionamento da atividade consular", concluiu o comunicado.

A medida de Kremlin foi uma retaliação à decisão de 2016 do governo do presidente dos EUA, Barack Obama, de impor uma série de sanções à Rússia, incluindo a expulsão de 35 diplomatas e o fechamento de duas propriedades diplomáticas russos.

No início desta semana, o Congresso dos EUA aprovou por uma esmagadora maioria um projeto de lei que impõe novas sanções à Rússia, ao Irã e à Coreia do Norte, além de limitar a capacidade do presidente dos EUA, Donald Trump, de levantar as restrições anti-Moscou. Na sexta-feira, a Casa Branca informou que Trump pretende aprovar o documento.

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