Ele argumenta a sua posição pelo fato de a Rússia estar de novo construindo quebra-gelos nucleares, que irão substituir os mais antigos, inclusive o famoso Lenin, que na época soviética era um orgulho, mas, depois de anos, tornou-se em um ponto de interesse da cidade de Murmansk.
"A Rússia está construindo três novos quebra-gelos nucleares, inclusive o maior do mundo, para fortalecer a sua frota, que consiste em 40 quebra-gelos, seis dos quais são nucleares. Nenhum outro país tem uma frota de quebra-gelos, usada para abrir rotas de navegação de navios militares e civis", escreveu.
O jornalista acredita que, na época da Guerra Fria, a União Soviética tinha um maior poder militar para fazer frente a uma possível guerra nuclear com os seus adversários, mas no momento está sendo travada uma “guerra branda” pelos recursos energéticos.
"A história se repete. Na altura [nos anos 1950] era o auge da Guerra Fria e, em certas áreas, os Estados Unidos estavam liderando. Mas nós ultrapassámos o lado norte-americano ao construir o primeiro navio de propulsão nuclear – o Lenin. Hoje a situação é semelhante", acredita Vladimir Blinov, que trabalha como guia no quebra-gelos Lenin.
O general norte-americano James Mattis, atual secretário norte-americano da Defesa, classifica as ações russas no Ártico como "passos agressivos". Mesmo assim, o presidente Donald Trump apoia a cooperação com Moscou na Síria e adverte sobre a corrida armamentista no Ártico, diz-se o artigo.

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