O mandato de Biden e do presidente Barack Obama termina em janeiro.
“Em relação à Rússia, os EUA devem manter a política que possa combinar as urgências para contenção por um lado, e uma abordagem racional para a cooperação tática e estabilidade estratégica por outro”, escreveu o vice-presidente dos Estados Unidos.
Biden também chamou a atenção para a “tentativa de anexar a Crimeia, bem como para a agressão da Rússia no Leste da Ucrânia” e manifestou a certeza de que o programa norte-americano de apoio aos aliados europeus da OTAN e o deslocamento de novas forças da aliança para a Polônia e os Países Bálticos fortalecerá a Europa e “permitirá criar um bastião contra outras agressões russas”.Segundo o vice-presidente, “a próxima administração deve duplicar o compromisso dos EUA com o fortalecimento da OTAN e com a cooperação com a União Europeia”. Na opinião dele, isso é necessário mesmo com a saída da Grã-Bretanha do bloco.
Por outro lado, o político destaca que “o investimento nas estruturas chave do Ocidente não significa um retorno para o pensamento da Guerra Fria”. Biden afirma que os “EUA devem continuar abertos para a cooperação com a Rússia em áreas de interesse comum”.Como exemplo desse tipo de cooperação, Biden citou o acordo nuclear com Irã e o novo tratado de redução de armas estratégicas. Em sua opinião, “é difícil imaginar o fim da guerra na Síria sem algum tipo de acordo entre Washington e Moscou”. Por isso, o vice-presidente dos EUA destacou a necessidade de uma “cooperação funcional com a Rússia para a manutenção da estabilidade”.
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