A declaração foi feita durante a sessão da Assembleia Parlamentar da ONU na cidade norueguesa de Stavanger:
“Pode parecer irrealista a procura de uma solução política (para o fim) da guerra e combates na Síria. Por outro lado, não existe alternativa. Mais cedo ou mais tarde, a solução política deve ser achada por via de negociações. Por isso, nós apoiamos todos os esforços da ONU na procura de uma solução política.”
A Síria vive em estado da guerra permanente desde 2011 e já perdeu mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU. As tropas do governo sírio combatem vários grupos rebeldes e organizações militares, bem como grupos terroristas, inclusive o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra.
Moscou e Genebra continuam sendo as cidades possíveis para as futuras negociações com o objetivo de procurar uma solução para a situação grave na Síria, já que hospedaram várias rondas no passado, algumas das quais contaram com a participação da oposição síria.
Por mais de um ano a coalizão internacional liderada pelos EUA tem vindo a realizar ataques aéreos contra posições dos terroristas, mas nunca divulgou dados oficiais sobre o número de mortes civis dos ataques. Segundo várias estimativas, o número poderá ultrapassar 450, inclusive 100 crianças.
Segundo os dados mais recentes, as Forças Aeroespaciais russas realizaram, desde o início da operação, cerca de 140 missões contra as posições dos terroristas, nomeadamente postos de comando, campos de treinamento e arsenais. Além disso, os navios da Frota do Mar Cáspio lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra os territórios controlados pelos jihadistas. A precisão de ataque é de cerca de 5 metros.