OTAN: crise síria só pode ser resolvida politicamente

© REUTERS / Arnd WiegmannJens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN - Sputnik Brasil
Nos siga no
A OTAN não vê alternativas à solução política do conflito sírio, declarou na segunda-feira (12) o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

A declaração foi feita durante a sessão da Assembleia Parlamentar da ONU na cidade norueguesa de Stavanger:

“Pode parecer irrealista a procura de uma solução política (para o fim) da guerra e combates na Síria. Por outro lado, não existe alternativa. Mais cedo ou mais tarde, a solução política deve ser achada por via de negociações. Por isso, nós apoiamos todos os esforços da ONU na procura de uma solução política.”

A Síria vive em estado da guerra permanente desde 2011 e já perdeu mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU. As tropas do governo sírio combatem vários grupos rebeldes e organizações militares, bem como grupos terroristas, inclusive o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra.

Barack Obama, presidente dos EUA - Sputnik Brasil
Obama: EUA sabiam dos planos da Rússia de ajudar Assad
A Rússia, como um dos países iniciadores do processo de negociações, declarou repetidas vezes a necessidade de uma solução política da crise síria, inclusive com a participação da oposição moderada síria.

Moscou e Genebra continuam sendo as cidades possíveis para as futuras negociações com o objetivo de procurar uma solução para a situação grave na Síria, já que hospedaram várias rondas no passado, algumas das quais contaram com a participação da oposição síria.

Por mais de um ano a coalizão internacional liderada pelos EUA tem vindo a realizar ataques aéreos contra posições dos terroristas, mas nunca divulgou dados oficiais sobre o número de mortes civis dos ataques. Segundo várias estimativas, o número poderá ultrapassar 450, inclusive 100 crianças.

Piloto russo no aeródromo de Hmeymim na Síria - Sputnik Brasil
Ramzan Kadyrov: "Rússia não dá a mínima para o que EUA diz sobre operação na Síria"
Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.

Segundo os dados mais recentes, as Forças Aeroespaciais russas realizaram, desde o início da operação, cerca de 140 missões contra as posições dos terroristas, nomeadamente postos de comando, campos de treinamento e arsenais. Além disso, os navios da Frota do Mar Cáspio lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra os territórios controlados pelos jihadistas. A precisão de ataque é de cerca de 5 metros.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала