Geórgia se une às forças de reação rápida da OTAN

© AFP 2023 / VANO SHLAMOV Militares georgianos participam dos exercícios conjuntos da OTAN
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A Geórgia se tornou o quarto país que, sem fazer parte da OTAN, se uniu às forças de reação rápida da Aliança, segundo anunciou o primeiro-ministro Irakli Garibashvili, em visita oficial a Nova York.

"Seremos o quarto país que sem ser membro da OTAN participa das forças de reação rápida da OTAN, o que indica um elevado nível de coordenação dos esforços das Forças Armadas da Geórgia com a Aliança do Atlântico Norte", disse ele.

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Garibashvili disse ainda que, atualmente, há 130 militares georgianos nas reservas das forças de reação rápida. Além disso, ele observou que “a Geórgia se junta à operação de gestão de crise sob a liderança da União Europeia", unindo-se, assim, às missões de paz do bloco.

Em 2014, por exemplo, um contingente militar georgiano participou das operações da UE na República Centro-Africana. “Depois da França, nós fornecemos a maior contribuição para esta missão, cujo objetivo foi o apoio dos esforços regionais e internacionais para restaurar a estabilidade no país e garantir o apoio ao processo de transformação política", disse o premiê georgiano.

O chefe do governo da Geórgia informou ainda que "este ano a Geórgia participa de missões da UE na República Centro-Africana, no Mali e na Ucrânia".

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Garibashvili está em Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas e de uma série de reuniões paralelas. Segundo o primeiro-ministro, "o lado georgiano está preparado para participar em missões de paz da ONU".

No mês passado, a abertura na Geórgia de um Centro de Treinamento da OTAN foi criticada por Moscou como “uma continuação da política provocativa da Aliança, que pretende expandir sua influência geopolítica, muitas vezes usando os recursos dos seus países parceiros". 

A inauguração do centro se deu no âmbito das medidas mais amplas para ajudar a Geórgia em seus esforços de adesão à OTAN, proposta aprovada na cúpula da Aliança realizada no País de Gales em setembro de 2014.

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A OTAN vem reforçando sua presença militar na Europa Oriental desde a eclosão do conflito no sudeste da Ucrânia, em abril de 2014, alegando a necessidade de se contrapor a uma suposta “ameaça russa”.

Moscou, por sua vez, tem negado repetidamente as acusações de envolvimento no conflito interino ucraniano. Por outro lado, a chancelaria russa também ressalta que a expansão militar da OTAN em direção às fronteiras ocidentais da Rússia representa uma ameaça para a segurança global e regional.

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