Putin: combate ao terrorismo deve acompanhar processo político na Síria

© AP Photo / Jake SimkinÁrea controlada pelo Estado Islâmico em Kobane, na Síria
Área controlada pelo Estado Islâmico em Kobane, na Síria - Sputnik Brasil
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A luta contra o terrorismo deve acompanhar simultaneamente o processo político na Síria, disse o presidente russo, Vladimir Putin, falando nesta sexta-feira no Fórum Econômico do Oriente.

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Ao falar com jornalistas, Putin afirmou que enquanto os EUA continuam a sua operação na Síria, com o objetivo de derrubar o regime de Assad, o presidente sírio está tomando conselho da Rússia e usando a diplomacia para acabar com a crise em seu país. Segundo o líder russo, Assad está disposto a realizar eleições parlamentares e partilhar o poder com a "oposição saudável".

Putin também afirmou que o presidente sírio entende a necessidade de procurar meios políticos para resolver a crise militar em curso na Síria.

O presidente da Síria, Bashar Assad, aceita até convocar eleições legislativas antecipadas se isso ajuda a fortalecer o combate ao terrorismo, frisou o presidente.

A Síria deve ter mudanças políticas, e este é um dos assuntos interessados no combate à ameaça do Estado Islâmico, grupo terrorista proibido na Rússia.

Segundo Putin, Moscou e Damasco admitem a necessidade de tais mudanças.

“O presidente sírio concorda com isso, adotar um caminho para realizar eleições parlamentares antecipadas, estabelecer contatos com a assim chamada oposição saudável, e trazê-los ao governo”, disse.

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O chefe de Estado russo ainda destacou que luta contra o terrorismo deve continuar ao lado de um processo político de trazer a paz na própria Síria. 

“Mas isso, acima de tudo, uma questão interna do desenvolvimento sírio; nós não estamos impondo nada, mas estamos prontos para facilitar esse diálogo interno sírio”, acrescentou Putin. 

Enquanto isso, a coalizão liderada pelos EUA continua conduzindo ataques aéreos contra os militantes Estado islâmico em território sírio. 

A guerra civil se estende desde 2011 e já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU.

 

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