"As autoridades devem saber que se elas não servirem às pessoas, elas devem partir. Se nós não conseguirmos convocar um referendo, vamos criar nossa própria Comissão Eleitoral Central e votar separadamente em toda a Ucrânia", disse Yarosh.
"Nós podemos dizer quem as autoridades mais temem e quem elas consideram ser o principal inimigo pelas forças que o Presidente [Pyotr] Poroshenko mobilizou para atacar vários combatentes do Setor de Direita perto de Mukachevo [Ucrânia Ocidental]: dezenas de veículos e centenas de oficiais do Ministério do Interior, polícia de choque, a Guarda Nacional, bem como algumas unidades do exército ucraniano", acrescentou o líder do grupo ultranacionalista.No final da semana passada, Yarosh disse em entrevista ao canal de televisão ucraniano 112.ua que "já é necessário falar sobre a renúncia do Presidente, a dissolução da Suprema Rada [Parlamento da Ucrânia] e, consequentemente, a renúncia do governo".
Segundo ele, uma guerra de informação contra o Setor de Direita foi lançada na Ucrânia e o "incidente" em Mukachevo está sendo usado como um pretexto para destruir as estruturas da organização.
No último dia 11 de julho, uma troca de tiros entre a polícia local de Mukachevo e membros do Setor de Direita armados com metralhadoras e lançadores de granadas deixou ao menos três mortos e treze feridos.O Setor de Direita é um movimento que reúne uma série organizações radicais nacionalistas na Ucrânia. Em janeiro e fevereiro de 2014, membros do grupo participaram de confrontos com a polícia e da invasão de diversos prédios administrativos do país, e desde abril do ano passado promovem repressão a protestos no sudeste ucraniano.
Em novembro de 2014, a Corte Suprema da Rússia reconheceu o Setor de Direita como uma organização extremista e proibiu a sua atividade em território russo. Em janeiro de 2015, o grupo foi incluído na lista de organizações proibidas na Rússia. Líder do movimento, Dmitry Yarosh enfrenta igualmente na Rússia acusações de incitação à atividade terrorista.
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