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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 19 de julho

© REUTERS / Wolfgang RattayChanceler alemã Angela Merkel durante coletiva de imprensa no povoado de Schuld, devastado pelas inundações na Alemanha, 18 de julho de 2021
Chanceler alemã Angela Merkel durante coletiva de imprensa no povoado de Schuld, devastado pelas inundações na Alemanha, 18 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.07.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta segunda-feira (19), marcada pela alta de Bolsonaro, pela suspensão das restrições contra a COVID-19 no Reino Unido e pela decisão da OPEP+ de aumentar a produção total de petróleo.

Brasil registra 97 casos de variante Delta; vacinação no SP continua

Neste domingo (18), o Ministério da Saúde notificou ter registrado no país pelo menos 97 casos de infecção pela cepa Delta, cinco dos quais acabaram fatais. Os registros foram feitos em sete estados, mas as mortes se concentraram no Paraná e Maranhão, informa o Correio Braziliense. O maior número de casos foi detectado no Rio de Janeiro – 74 até o momento. A variante Delta, originária da Índia, é classificada pela OMS como uma variante de preocupação, sendo mais transmissível do que a cepa Alfa, registrada primeiramente no Reino Unido. Entretanto, São Paulo prevê vacinar 740 mil pessoas nesta semana. De acordo com o calendário de imunização, é a vez das pessoas da faixa etária a partir dos 30 anos. Em meio à campanha de vacinação na capital paulista, o estado de SP registrou no domingo (18) menos de 15 mil internados com a COVID-19 pela primeira vez em quatro meses. No final de março, no pico da segunda onda da pandemia, o estado tinha mais de 31 mil pessoas internadas. O Brasil confirmou mais 939 mortes e 33.696 casos de COVID-19, totalizando 542.262 óbitos e 19.372.820 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / Issei KatoMembros da time brasileira aguardam para teste ao coronavírus no aeroporto Internacional de Narita, Tóquio, ao chegarem nos Jogos Olímpicos 2020 no Japão, 17 de julho de 2021
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Membros da time brasileira aguardam para teste ao coronavírus no aeroporto Internacional de Narita, Tóquio, ao chegarem nos Jogos Olímpicos 2020 no Japão, 17 de julho de 2021

Bolsonaro: 'Só Deus me tira' da presidência

Na manhã do domingo (18), o presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internado por uma obstrução intestinal. Ao sair do hospital, o presidente fez várias declarações criticando o Tribunal Superior Federal pelo "ativismo eleitoral" contra o voto impresso. Ele disse que quer transparência nas eleições e que, com o voto impresso, os eleitores podem ver o comprovante das escolhas feitas na urna. Além disso, Bolsonaro declarou que só uma intervenção divina é capaz de o tirar da presidência da República. "Será que não entenderam que só Deus me tira daquela cadeira? Se aparecer corrupção em meu governo, serei o primeiro a buscar maneiras de apurar e deixar na mão da Justiça para que esse possível responsável seja punido", afirmou. O presidente também comentou supostas indicações de que o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, estaria envolvido em esquema de superfaturamento na aquisição de vacinas CoronaVac. O presidente culpou lobistas e disse que "lá em Brasília não falta gente tentando vender lote na Lua" para defender o general.

© REUTERS / Amanda PerobelliPresidente Jair Bolsonaro saindo do hospital Vila Nova Star, São Paulo, 18 de julho de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 19 de julho - Sputnik Brasil, 1920, 19.07.2021
Presidente Jair Bolsonaro saindo do hospital Vila Nova Star, São Paulo, 18 de julho de 2021

OPEP+ concorda em aumentar produção total de petróleo

Os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) fizeram no domingo (18) a 19ª reunião ministerial em formato de videoconferência e concordaram em estender o corte da produção de petróleo "até 31 de dezembro de 2022". No entanto, acordaram em aumentar a produção total em 400.000 barris por dia todos os meses a partir de agosto. O caminho para a reunião foi dificultado pela discórdia entre os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita sobre a linha de referência para os cortes. Por isso, a reunião que deveria ter sido realizada no início do mês, ocorreu apenas em 18 de julho. Comentando a decisão da OPEP+, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak disse que o mercado global está passando por algum déficit, pois há agora um crescimento na demanda por petróleo e produtos petrolíferos em meio à vacinação em curso. Em resultado dessa decisão, adicionou, até maio de 2022, a Rússia pode atingir o nível da extração de petróleo pré-crise. O ministro da Energia dos EAU, Suhail Al Mazrouei, por sua vez, agradeceu à Arábia Saudita e à Rússia pela ajuda na organização do diálogo na OPEP+. Em maio de 2020, os países do grupo reduziram a produção petrolífera em 9,7 milhões barris por dia e, de agosto a dezembro do mesmo ano, em 7,7 milhões de barris.

© REUTERS / Dado RuvicBomba de petróleo impresso em 3D e logo da OPEP
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Bomba de petróleo impresso em 3D e logo da OPEP

Reino Unido suspende restrições da COVID-19; Boris Johnson fica em isolamento

Nesta segunda-feira (19), o Reino Unido removeu todas as restrições relacionadas ao coronavírus, enquanto o país continua sua vacinação em massa. A decisão foi tomada em 12 de julho pelo governo britânico. As medidas anti-COVID-19 foram também aliviadas, mas não totalmente removidas, na Escócia e no País de Gales. As novas regras permitem aos britânicos ir a teatros, concertos e discotecas. Os estádios esportivos podem restaurar toda sua capacidade de espectadores, enquanto as recomendações governamentais sobre o trabalho a partir de casa foram canceladas, juntamente com o uso obrigatório de máscara em espaços lotados. Todos os hotéis e outros locais de hospedagem voltaram à sua capacidade máxima. O governo britânico só deixou recomendações não obrigatórias para usar máscaras em lugares lotados, minimizar contatos sociais e fazer testes à COVID-19 regulares em "locais de trabalho de alto risco". Com as restrições removidas, o país celebrou o Dia de Liberdade, saudando o fim das restrições da pandemia. No entanto, no domingo (18), o premiê britânico Boris Johnson disse que fica em isolamento por 10 dias após o encontro com o ministro da Saúde, Sajid Javid, que testou positivo à COVID-19. "Nos devemos lembrar que o vírus, infelizmente, ainda anda por aí. Os casos estão subindo, nós podemos ver o extremo contágio da variante Delta", comentou ele sua decisão.

© AP Photo / Alberto PezzaliHomem saltando na pista de dança após reabertura das discotecas no Reino Unido e remoção das restrições contra a COVID-19, 19 de julho de 2021
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Homem saltando na pista de dança após reabertura das discotecas no Reino Unido e remoção das restrições contra a COVID-19, 19 de julho de 2021

Merkel visita região alemã atingida por inundações

No domingo (18), a chanceler alemã Angela Merkel visitou as áreas atingidas pelas inundações no estado de Renânia-Palatinado, avaliou a situação e conversou com residentes. A chanceler sublinhou que a Alemanha deve reforçar o combate "às consequências da crise climática". Além disso, ela afirmou que era testemunha de uma "situação surreal e assustadora" no povoado de Schuld deste estado: inundações varreram edifícios, torrentes de água arrastaram carros e as pessoas se trancaram em suas casas. Uma das frases marcantes de Merkel foi sua afirmação de que não há nenhuma palavra no idioma alemão "para descrever esta devastação que foi causada". Ela prometeu fornecer assistência financeira à região e voltar em Schuld em agosto para ver os resultados de trabalhos. Por sua vez, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, prometeu no mesmo dia (18) pelo menos 300 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão) de ajuda às vítimas de catástrofe natural. O Bild informou, citando as autoridades de Colônia, que em resultado do desastre, no oeste da Alemanha foi registrado um vazamento de petróleo. Em resultado das fortes chuvas e inundações que assolam a Europa desde segunda-feira (12), pelo menos 159 pessoas morreram na Alemanha, além de outras 27 na Bélgica e uma na Itália. De acordo com New York Times, os meteorologistas alemães chamam essas inundações as mais fortes dos últimos 500 anos, se não no milênio.

© AFP 2023 / CHRISTOF STACHEChanceler alemã Angela Merkel visita o povoado de Schuld, no estado de Renânia-Palatinado, devastado pelas inundações no país, Alemanha, 18 de julho de 2021
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Chanceler alemã Angela Merkel visita o povoado de Schuld, no estado de Renânia-Palatinado, devastado pelas inundações no país, Alemanha, 18 de julho de 2021

Mídia: jornalistas em todo o mundo teriam sido vigiados através de software israelense

Um software desenhado pela empresa israelense NSO Group para vigiar terroristas e criminosos foi utilizado para espiar ativistas, jornalistas e opositores de todo o mundo, conclui uma investigação realizada pelo The Washington Post e outras 16 mídias com colaboração das ONGs Forbidden Stories e Anistia Internacional. As duas ONGs tiveram acesso a uma lista de mais de 50.000 números de telefone criados em 2016 para possível espionagem com o programa Pegasus. Embora na lista não figurem os nomes dos proprietários desses números, os autores da investigação conseguiram identificar mais de um milhar deles. Trata-se de cidadãos de mais de 50 países, incluindo membros de casas reais árabes, 65 empresários, 85 defensores dos direitos humanos, 189 jornalistas e mais de 600 políticos e funcionários públicos. Os jornalistas afetados incluem repórteres da CNN, das agências Associated Press e Bloomberg, The Wall Street Journal, The New York Times e Le Monde, entre outros. Há também evidências de que o programa Pegasus foi usado para espionar a namorada do jornalista Jamal Khashoggi vários dias após o assassinato deste. Meses antes de sua morte houve um ataque com o mesmo programa ao celular de sua esposa, embora não se pudesse comprovar se esse ataque teve sucesso. A NSO Group disse à mídia que não administra o software de espionagem que fornece aos clientes, nem tem acesso aos dados coletados. Ao mesmo tempo, a companhia destacou que suas tecnologias ajudaram a evitar atentados.

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