Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 15 de junho

© AP Photo / Olivier MatthysPresidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cumprimenta o presidente dos EUA, Joe Biden, na sessão plenária da cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cumprimenta o presidente dos EUA, Joe Biden, na sessão plenária da cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (15), marcada pela expulsão do deputado Maia do DEM, pela discussão na cúpula da OTAN sobre as ameaças chinesa e russa e pela promessa de Biden de estabelecer "linhas vermelhas" para Putin.

Mato Grosso do Sul quer estudar bloqueio epidemiológico na fronteira do país

Nesta segunda-feira (14), o Mato Grosso do Sul pediu ao Ministério da Saúde 5% de doses das vacinas da Janssen para estudar a barreira anti-COVID-19 na fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Para pesquisar o bloqueio epidemiológico, o estado da região mais afetada pela pandemia planeja vacinar toda a população de 13 cidades na fronteira com os dois países vizinhos. Entretanto, o Ministério da Saúde confirmou que o carregamento de vacinas Johnson ao Brasil, previsto para hoje (15), foi adiado pela farmacêutica Janssen nesta segunda-feira (14). Porém, as doses devem chegar ao país ainda nesta semana. O adiamento das entregas reduz o prazo de distribuição e aplicação do imunizante, já que sua validade expira em 27 de junho.

  • O Brasil confirmou mais 928 mortes e 40.865 casos de COVID-19, totalizando 488.404 óbitos e 17.454.861 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© AFP 2023 / ANGELA WEISSFuncionárias de saúde preparando seringas com vacina da J&J/Janssen contra a COVID-19, Nova York, EUA, 12 de maio de 2021
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Funcionárias de saúde preparando seringas com vacina da J&J/Janssen contra a COVID-19, Nova York, EUA, 12 de maio de 2021

Bolsonaro pede à Pfizer antecipação de entregas

Nesta segunda-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu por videoconferência com representantes da farmacêutica Pfizer e teve uma conversa com o presidente da empresa para a América Latina, Carlos Murillo. De acordo com informação do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o presidente pediu que a companhia antecipe o calendário de entregas do imunizante contra a COVID-19. "O que a gente pediu, entre outros assuntos, foi verificar a possibilidade de antecipar ao máximo as doses contratadas dentro deste primeiro contrato", afirmou Cruz, citado pelo G1, se referindo ao contrato de 100 milhões de doses da vacina Pfizer que devem chegar ao país até setembro. Vale destacar que tal pedido foi feito após o governo federal ter rejeitado ofertas de vacina da farmacêutica desde o segundo semestre de 2020.

© AFP 2023 / SERGIO LIMACartaz com inscrição "Fora Bolsonaro!" durante o protesto contra a Copa América, ao lado do estádio Mané Garrincha, 13 de junho de 2021
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Cartaz com inscrição "Fora Bolsonaro!" durante o protesto contra a Copa América, ao lado do estádio Mané Garrincha, 13 de junho de 2021

DEM expulsa Rodrigo Maia

Nesta segunda-feira (14), o DEM expulsou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ). Maia rompeu com o atual presidente da sigla, ACM Neto, no início deste ano. "Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), a Executiva Nacional do Partido Democratas decidiu expulsar o deputado Rodrigo Maia (RJ) de seu quadro de filiados", diz a nota, citada pela Folha de São Paulo. A expulsão do deputado foi decidida por unanimidade de votos da comissão nacional, de acordo com o documento. Ao responder a sua expulsão, Maia comparou ACM ao inquisidor espanhol Tomás de Torquemada, do século XV. "Eu estava lembrando agora, perplexo, que em 2005, o presidente nacional do Democratas, o nosso [Tomás] Torquemada, ameaçou dar uma surra no presidente Lula", segundo o vídeo enviado à GloboNews. O mesmo presidente do DEM respondeu que a decisão da comissão "adotada à unanimidade dos seus membros, fala por si".

© Folhapress / Pedro LadeiraRodrigo Maia, deputado expulso do DEM
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Rodrigo Maia, deputado expulso do DEM

Cúpula da OTAN discute 'ameaças' de Moscou e Pequim

Na cúpula da OTAN, ocorrida nesta segunda-feira (14), os líderes do bloco acordaram trabalhar juntos contra os "desafios sistemáticos" colocados pela política agressiva da China. As ações do país asiático, cada vez mais assertivas, na construção de um arsenal nuclear, bem como no aumento de capacidades de guerra espacial e cibernética, ameaçam a ordem internacional, diz o comunicado conjunto da aliança militar. Ainda que o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, tenha declarado que os aliados vão procurar cooperar com a China em assuntos globais como as mudanças climáticas, ele avisou: "A crescente influência e as políticas internacionais da China representam desafios à segurança da Aliança". Em uma resposta furiosa, a missão chinesa na União Europeia chamou a OTAN "a parar de exagerar 'a teoria da ameaça chinesa', bem como a 'não usar os interesses e direitos legítimos de Pequim como desculpa para manipular a política do grupo'".

  • Quanto à Rússia, no comunicado da cúpula, os líderes da aliança disseram a Moscou que não haveria retorno rápido à colaboração. De acordo com eles, o suposto reforço militar e comportamento provocatório da Rússia na fronteira oriental da OTAN "ameaçam cada vez mais a segurança da zona euro-atlântica e contribuem para a instabilidade ao longo e fora das fronteiras da OTAN".
© AFP 2023 / KEVIN LAMARQUEPresidente Joe Biden e líderes dos governos e Estados-membros da OTAN posam para foto durante a cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021
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Presidente Joe Biden e líderes dos governos e Estados-membros da OTAN posam para foto durante a cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021

Biden promete estabelecer 'linhas vermelhas' para Putin

No mesmo dia (14), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que vai estabelecer "linhas vermelhas" para o seu homólogo russo Vladimir Putin em seu próximo encontro em Genebra, previsto para o dia 16 de junho. Ao discursar após sua primeira cúpula da OTAN desde sua posse, Biden disse: "Eu não estou procurando conflito com a Rússia, mas nós responderemos se a Rússia continuar suas atividades prejudiciais". No entanto, o presidente norte-americano, citado pela agência Reuters, caracterizou Putin como "adversário digno" e também "brilhante" e "duro". A agenda da reunião dos dois líderes vai incluir questões relacionadas com a estabilidade estratégica, combate com a COVID-19 e segurança cibernética, bem como diversos problemas regionais, incluindo a situação no Oriente Médio, Ucrânia e Nagorno-Karabakh, contou aos jornalistas o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, nesta terça-feira (15).

© AFP 2023 / Brendan SmialowskiPresidente Joe Biden no início da cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021
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Presidente Joe Biden no início da cúpula da OTAN em Bruxelas, 14 de junho de 2021

Tensões Palestina-Israel estão aumentando de novo, diz enviado especial da ONU

As tensões estão aumentando de novo em Jerusalém, ameaçando uma nova rodada de confrontos entre judeus israelenses e palestinos, declarou nesta segunda-feira (14) o coordenador especial da ONU para o Processo da Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland. "As tensões estão aumentando de novo em Jerusalém em um tempo muito frágil e sensível para a política e segurança, quando as Nações Unidas e o Egito estão ativamente empenhados em solidificar o cessar-fogo", tweetou o diplomata. Ele apelou a todos os lados a agir de maneira responsável e a evitar qualquer atividade que possa ser vista como provocatória. Israelenses nacionalistas de direita se opõem à criação do novo governo de coalizão de centro-direita sob liderança de Naftali Bennett e Yair Lapid, tendo anunciado uma marcha dentro e em torno da Cidade Velha de Jerusalém na terça-feira (15), enquanto os grupos palestinos pediram um "Dia da Raiva" em Gaza e na Cisjordânia para contê-la.

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