O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a medida nesta sexta-feira (28), acrescentando que somente serão registrados os medicamentos que atenderem aos padrões de segurança e qualidade exigidos, informou AP.
A proposta em fase de estudo permitiria que as vacinas contra o coronavírus recebessem uma aprovação de emergência, permitindo que as pessoas fossem imunizadas enquanto o processo de licenciamento completo está sendo concluído. Normalmente, as vacinas entram em circulação somente após a conclusão da revisão do licenciamento, um processo que pode levar vários meses.
Segundo o diretor-geral do Fundo Russo de Investimento Direto (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, há um grupo de países querendo acelerar o registro de vacinas para combater a pandemia.
"O registro da vacina Sinovac contra a infecção pelo coronavírus através do procedimento acelerado em casos de situação de emergência na China demonstra que muitos países estão seguindo o caminho da Rússia nesta matéria. A China está começando a proteger seus médicos e professores segundo o modelo russo, disponibilizando a vacina aos grupos de alto risco", disse Dmitriev.
Segundo ele, apesar de reservas iniciais, medidas semelhantes estão começando a ser avaliadas no Ocidente.
"A necessidade de mecanismos para registro acelerado de medicamentos seguros e eficazes no contexto da pandemia está sendo aceita aos poucos também no Ocidente. A intenção de adotar revisões deste tipo na legislação local foi manifestada hoje pelo primeiro-ministro do Reino Undio, Boris Johnson, apesar dos meios de comunicação e especialistas britânicos, que ainda há poucos dias se referiam de forma extremamente negativa à decisão do Ministério da Saúde da Rússia de registrar a primeira vacina no mundo contra o coronavírus Sputnik V", destacou o alto funcionário russo.
O diretor-geral do RFPI afirmou que pelo menos dez países parceiros do Fundo Russo de Investimento Direto estão estudando a experiência da Rússia para acelerar o registro de suas vacinas anti-COVID-19, se a sua formulação se fundamentar em tecnologias de eficiência comprovada, como o uso de adenovírus humano, que é o caso da Sputnik V.
"Saudamos essa iniciativa dos nossos parceiros e estamos prontos para oferecer consultoria a todos os países que desejarem proteger a sua população e retomar rapidamente o seu crescimento econômico", concluiu Dmitriev.
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