A França acaba de fazer exatamente o oposto do que a União Europeia havia solicitado, segundo escreve em 23 de abril o portal Den Multimedia.
Em 7 de abril, a Comissão Europeia enviou uma carta ao governo francês exortando-o a levantar as restrições à exportação de dezenas de medicamentos essenciais para tratar pacientes com coronavírus.
Contudo, em 21 de abril, ao invés de responder favoravelmente ao apelo, Paris ampliou significativamente a lista de medicamentos sujeitos a restrições, de acordo com uma carta enviada pelo regulador de medicamentos francês ANSM aos distribuidores farmacêuticos, indica a mídia.

O rol diz respeito a antibióticos, analgésicos, sedativos e relaxantes musculares, mas também a insulina, mesmo com milhões de pessoas sofrendo de diabetes na Europa. Outros medicamentos mais específicos utilizados no tratamento da COVID-19, como o remdesivir ou a hidroxicloroquina, também foram incluídos.
A UE teme agora uma escassez destes medicamentos em vários outros países membros, mesmo que as restrições sejam aplicadas somente às empresas distribuidoras. Fabricantes como a Sanofi ainda têm o direito de exportar seus produtos.
Ação judicial contra a França?
Estas medidas tomadas por Paris vão contra o princípio do mercado único, baseado na livre circulação de mercadorias, um dos pilares da União Europeia. Segundo um porta-voz da Comissão Europeia, citado pelo portal, outros países europeus estão seguindo o mesmo caminho de restringir a exportação de medicamentos e de material sanitário, sem contudo especificar quais.
A Comissão Europeia, que se encontra em conversações com o governo gaulês visando a reversão das medidas que considera desproporcionais, não exclui avançar com uma ação judicial contra a França, caso as negociações não cheguem a bom porto, avança o portal.
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