'Atlântico pode ficar calmo, ninguém o ameaça', diz deputado sobre afirmações da OTAN

© REUTERS / Marinha dos EUA/Erik HildebrandtUm caça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa o porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford, enquanto este testa seus novos sistemas EMALS e AAG no Atlântico
Um caça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa o porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford, enquanto este testa seus novos sistemas EMALS e AAG no Atlântico - Sputnik Brasil
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Ao falar sobre sua prontidão de "proteger o Atlântico", a OTAN tenta apresentar a Rússia como uma "potência militarista", disse o deputado Anton Morozov, do Comitê Internacional da Duma de Estado da Rússia.

"O Atlântico pode ficar calmo, ninguém o ameaça", assegurou o deputado em uma conversa com o RT.

A bandeira da OTAN é vista através de arame farpado tremulando em frente à nova sede da aliança em Bruxelas, na Bélgica. - Sputnik Brasil
OTAN se recusa a ter laços militares normais com a Rússia
O político frisou que Moscou foca seus principais esforços na eliminação dos terroristas no Oriente Médio, enquanto os EUA estão aumentando sua presença na Europa de Leste.

De acordo com ele, Washington tenta fazer passar a Rússia por uma "potência militarista" que tenta conquistar o mundo, mas, na realidade, Moscou desenvolve uma política completamente diferente.

"Tentamos construir nossas relações com todos os países exclusivamente na base da confiança e boa vizinhança", sublinhou.

Mais cedo, o comandante supremo das forças da Aliança Atlântica na Europa, general Curtis Scaparrotti, comunicou que o porta-aviões americano USS Harry S. Truman participaria das maiores manobras nos últimos anos da OTAN na Noruega para demonstrar à Rússia que os EUA e seus aliados estão prontos a defender o oceano Atlântico.

Os exercícios Trident Juncture da OTAN decorrerão de 25 de outubro a 7 de novembro na Noruega, perto das fronteiras da Rússia. Eles entrarão na lista dos maiores exercícios da OTAN das últimas décadas, com a participação de cerca de 50.000 militares de 31 países, bem como de 70 navios e 130 aeronaves.

Já a Suécia e a Finlândia, que não fazem parte da Aliança, vão abrir seu espaço aéreo para os exercícios, enquanto a parte aérea das manobras pode decorrer à distância de 500 quilômetros da fronteira russa.

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