"Portugal tem uma relação muito estreita com Espanha. A Espanha é o nosso primeiro parceiro comercial, representa entre um quinto e um quarto da nossa balança comercial. As nossas relações políticas, económicas, sociais e culturais são muito fortes. Por isso, acompanhamos com natural atenção os desenvolvimentos na região autônoma da Catalunha. E naturalmente apoiamos todos os esforços que são realizados dentro do quadro constitucional", destacou embaixador.
"Não creio que possa haver muitas fissuras, digamos fraturas […] Não tenho razões de particular preocupação", disse o embaixador sobre os possíveis riscos dos acontecimentos na Catalunha para a segurança europeia.
Falando sobre a influência da situação catalã no negócio português, Paulo Vizeu Pinheiro frisou que não foram identificados riscos para os empresários portugueses. De acordo com ele, as decisões que as administrações das empresas empreendem [mudança das sedes, o que significa a saída fiscal e não física da Catalunha] são apenas medidas de precaução.
Como a Catalunha é um destino turístico muito popular, inclusive para os turistas russos, surge a questão: se acontecer algo que impeça os turistas de visitar a Catalunha, poderia Portugal oferecer uma alternativa?"Portugal não é uma alternativa, digamos a situações porventura mais complicadas de outros. Portugal é um destino primário. No caso da Catalunha, os problemas também nos afetam. Nós temos essa política de promoção turística que não passa pelo, digamos, aproveitamento, pela alternativa a situações mais difíceis noutras geografias", explicou Paulo Vizeu Pinheiro.
O embaixador português sublinhou que seu país tem muito a oferecer aos turistas em todas as épocas, não se limita apenas ao sol e praias. "Portugal tem um turismo gastronômico e cultural gigantesco", frisou. É o único país na Europa onde, a cada 100 km, se podem encontrar diferentes tradições na cozinha, artesanato, hábitos sociais, ou seja, muita variedade do ponto de vista turístico.
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