Além do abaixo-assinado, os eslovacos também manifestam sua insatisfação com a aliança realizando uma série de protestos pelo país, contra a implantação de bases e tropas estrangeiras no território nacional. Se o movimento tiver sucesso, a Eslováquia será o primeiro membro a abandonar a OTAN.
Para o cientista político Anatoly Petrenko, da Academia de Gestão Social, o LSNS colocou uma questão polêmica para a população, mas a iniciativa deve enfrentar certos problemas.
"Não excluo que agora comecem a buscar uma mão russa nessas ações", destacou ele em entrevista à Sputnik. Segundo o analista, é muito importante observar a maneira como irão reagir as autoridades eslovacas se a petição conseguir o número mínimo necessário de assinaturas: 350 mil.
"Os líderes atuais do país mostrarão suas verdadeiras intenções com a decisão que tomarem. Por um lado, de acordo com a Constituição da Eslováquia, eles são obrigados a tomar uma decisão com base no resultado desse pequeno referendo. Por outro, imagino que haja uma forte pressão da OTAN e das estruturas pró-OTAN sobre essas pessoas na Eslováquia", destacou Petrenko.
De acordo com o professor, apesar do pequeno tamanho da Eslováquia, sua saída da aliança representaria um acontecimento histórico, uma vez que o país é um membro com plenos direitos da OTAN e outros poderiam acabar seguindo o mesmo exemplo.
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