Segundo relata o jornal El Mundo, o anúncio foi recebido "com tristeza e choque" pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welby, que encabeçou as petições pelo restabelecimento do programa criado há quatro meses para acolher 3.000 menores de idade desacompanhados dos campos de refugiados da União Europeia.
"Devemos resistir e dar as costas para as preocupantes tendências que estamos vendo no mundo", disse Welby, referindo-se implicitamente à ordem executiva do presidente norte-americano Donald Trump que impediu a entrada de refugiados sírios nos EUA com o objetivo declarado de “proteger” os cidadãos do país contra a ameaça do terrorismo islâmico.
Dubs reconheceu sua "frustração" com o anúncio e anunciou que pressionará novamente o parlamento para forçar a primeira-ministra Theresa May a cumprir seus compromissos.
A premiê britânica justificou a sua decisão nesta quinta-feira em uma entrevista coletiva, alegando que o Reino Unido já recebeu "um bom número de crianças e famílias" e é o segundo maior doador internacional (com uma contribuição de 2,8 bilhões de euros) em ajuda humanitária para os refugiados da guerra na Siria.
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