Na opinião dele, o sentido desse rumo é "fazer voltar a OTAN ao centro da segurança europeia e euro-atlântica, usando o mito da 'ameaça russa'".
De acordo com Grushko, a situação se torna ainda mais grave devido ao fato de que "a OTAN desistiu da cooperação com a Rússia até em áreas de interesse comum, embora as ameaças globais não tivessem desaparecido".
"O terrorismo, a situação no Afeganistão, o caos e o desmembramento dos Estados no Oriente Médio – tudo isso afeta de maneira igual tanto a Rússia, como os países europeus", frisou Grushko.
O diplomata russo acha necessário "desistir da política de contenção da Rússia, desistir de reforçar o flanco oriental da OTAN, ações que hoje não aumentam a segurança dos países da OTAN, mas, pelo contrário, criam novos riscos e ameaças para a segurança europeia".Grushko ressaltou que a eleição de Trump como novo presidente dos EUA causou um choque no "seio da OTAN". Na opinião dele, a posição de alguns países, onde imperam ânimos russófobos, relativamente a futuras boas relações entre a Rússia e os EUA "é uma evidência do baixo nível em que se encontra a situação atual na área de segurança".
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)