O presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, disse no início do dia que os cortes nos EUA seriam de 250.000 barris por dia, mas Trump afirmou que os detalhes ainda estavam sendo elaborados.
Em declarações em Washington, o chefe de Estado norte-americano, disse que os cortes dependeriam da aprovação de outros países produtores e que o México reembolsaria os Estados Unidos em uma data posterior.
Durante negociações realizadas ao longo da última noite no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), os produtores mundiais do combustível resolveram fazer cortes equivalentes a cerca de 10% do suprimento global, mas o México recusou a iniciativa.
OPEP+ adota declaração de cooperação com redução da produção de #petróleo, mas México não aceita
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 10, 2020
© Foto: Reuters / Leonhard Foegerhttps://t.co/PTcREegerM pic.twitter.com/xfFK48lWKE
Lopez Obrador disse que seu país, que havia contribuído para uma proposta de corte anterior, foi pressionado a fazer cortes de 400.000 barris por dia (bpd), ou 23% da produção atual, mas o grupo acabou concordando com uma meta de 350.000 bpd.
No entanto, como o México só poderia reduzir, no máximo, em 100.000 barris, os Estados Unidos se ofereceram para ajudar o país vizinho a atingir a meta estipulada, cortando sua própria produção em 250.000 bpd a mais.
"Quando eu disse a ele que eram 100.000 e não podíamos fazer mais, ele [Donald Trump] me disse generosamente que eles iriam nos ajudar com 250.000 a mais do que eles iriam contribuir", disse o líder mexicano, citado pela Reuters. "Então, por isso, eu agradeço a ele."
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