Mísseis russos são mais aterrorizantes 'que uma bomba nuclear', diz mídia chinesa

© Sputnik / Ministério da Defesa da Federação da Rússia / Acessar o banco de imagensLançamento do famoso míssil Avangard, apresentado em 1º de março deste ano pelo presidente russo, Vladimir Putin
Lançamento do famoso míssil Avangard, apresentado em 1º de março deste ano pelo presidente russo, Vladimir Putin - Sputnik Brasil
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Um ataque concentrado de mísseis Avangard russos furaria "o sistema de defesa mais avançado do mundo" dos EUA, comenta mídia, afirmando também que a Rússia tem completa superioridade em armas hipersônicas.

Os sistemas de armas russos Sarmat, Avangard e Yars são extremamente perigosos para um inimigo potencial devido a suas propriedades de combate excepcionais, nota o portal chinês Sina.

O alcance de mais de dez mil quilômetros dos mísseis russos "coloca a América em uma situação sem saída", escreve o autor do artigo.

O artigo presta atenção particular ao sistema de mísseis Avangard, observando que a defesa antiaérea dos EUA é incapaz de interceptar este míssil por causa de sua furtividade e velocidade fenomenal. Segundo diz, o míssil é "uma obra-prima do Exército russo", observando que suas características de combate o tornam "uma arma ainda mais aterrorizante do que uma bomba nuclear".

"O míssil Avangard pode voar até Washington em 15 minutos. Durante esse tempo os americanos não terão sequer tempo para beber uma xícara de café, e certamente não serão capazes de enfrentar o míssil russo", sublinha a publicação.

No caso de um hipotético conflito entre a Rússia e os EUA, as áreas costeiras dos EUA estarão indefesas contra um ataque concentrado dos Avangard, mesmo com "o sistema de defesa mais avançado do mundo", opina o autor.

A publicação também enfatiza a completa superioridade da Rússia no campo das armas hipersônicas, referindo que a Rússia já desenvolveu uma série de mísseis hipersônicos, enquanto os EUA não conseguiram criar nenhum.

Reação da Rússia

Os sistemas de mísseis têm como objetivo dissuadir possíveis ameaças, comentou Dmitry Novikov, primeiro assessor do presidente do Comitê de Relações Exteriores da Duma, câmara baixa do Parlamento da Rússia, à estação de rádio Govorit Moskva.

"Qualquer país desenvolve suas forças armadas de acordo com documentos estratégicos [...] Em relação à estratégia russa a este respeito, ela é de natureza defensiva, é associada à dissuasão e às respostas a possíveis ameaças do exterior", explicou o deputado russo.

Novikov acrescentou que a segunda metade do século XX foi um dos períodos mais pacíficos da história da humanidade devido às capacidades nucleares mutuamente dissuasoras da URSS e dos EUA.

"É por isso que hoje não devemos de forma nenhuma perder o escudo nuclear deixado pelas gerações anteriores", disse.

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